Advogado de mulher considerada ‘candidata laranja’ do Partido Avante no Recife fala em entrevista na CBN

Com a situação dois vereadores podem perder as vagas e serem substituídos por suplentes.


O DEM (Democratas), entrou com ação na Justiça para que seja avaliada a denúncia de candidatura laranja por parte do AVANTE e apresentou ao público a declaração de uma mulher dizendo que jamais teve a intenção de ser candidata a vereadora do Município do Recife nas eleições do ano de 2020.

O advogado Matheus Lopes Calado que representa Gecilene Valéria de Lima Fernandes afirmou que ela não autorizou e nem assinou nenhum documento para sua candidatura, concedeu entrevista a Aldo Vilela da Rádio CBN Recife.

Na Câmara Municipal do Recife, dois vereadores podem perder as vagas e serem substituídos por suplentes.

“No final do ano passado o partido DEM entrou com um processo contra o partido Avante, alegando que o Avante teria cometido algumas irregularidades, dentre elas a questão de não respeitar a cota feminina, colocando algumas mulheres como possíveis candidatas. Quando na verdade, elas não desejavam ser candidatas ou efetivamente eram candidatas fictícias”, informou.

Ao ser questionado se há possibilidade da mudança na Câmara ou isso dependerá do desdobramento do inquérito, o advogado respondeu que “é um processo de interesse público, então a Justiça Eleitoral tem o acesso a prioridade nesse processo, porque não pode deixar com que candidatos que tenham forjado o processo eleitoral assumir um cargo representando um público, as pessoas que teoricamente teriam votado nele e tem interesse em ser representado por pessoas que tenham respeitado todas as normas eleitorais”.

Segundo o advogado, a candidata Gecilene Valéria de Lima Fernandes nunca quis ser candidata e nem assinou nenhum documento para assumir uma das vagas como candidata nas eleições pelo Avante.

“Como essa situação é bem séria, que acredito que vai ser bem analisada pelo Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral”, assinalou.

“Ela (Gecilene) era filiada do partido Avante, mas ela nunca assinou nenhum documento relacionado a sua candidatura e foi utilizada como sendo candidata, mas que nunca foi”, explicou.

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