AMAPE afirma que mobilidade do carnaval do Recife está comprometida

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Thiago Silva

“Associação de motoristas e entregadores por aplicativos diz que não foi procurada pela prefeitura”

O presidente da AMAPE – Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco, Thiago Silva, questiona a mobilidade urbana na cidade do Recife, que mais uma vez não abre o devido espaço para o serviço de transporte por aplicativos.

Informando com indignação que a categoria não foi procurada pela CTTU, a prefeitura do Recife no próprio comunicado à imprensa, deixa claro a preferência pelo serviço de táxi, deixando de lado o princípio da isonomia, que deveria haver na gestão pública.

“Taciana Ferreira, presidente da autarquia de trânsito municipal, em sua fala à imprensa, só cita o transporte público e o serviço de táxi, como se nós, motoristas de aplicativos não existíssemos para a prefeitura. Aliás, a gente só existe para aplicarem multas e inflar os cofres públicos com milhões em arrecadação”, disparou o presidente da AMAPE.

Preocupado com os turistas e foliões, bem como com uma melhor prestação de serviço por parte dos profissionais que irão trabalhar no carnaval, Thiago Silva, que também é líder Livres, diz que mais uma vez a liberdade e o direito de escolha do usuário do serviço estão ameaçados. “A medida que colocam o táxi próximo do folião e afasta o serviço de transporte por aplicativos, a prefeitura do Recife tira o direito de escolha do cidadão e a liberdade para poder escolher como quer se deslocar pela cidade, durante as folias de momo”, disse Silva.

Segue abaixo as principais críticas da entidade que representa os motoristas de aplicativos em Pernambuco, ao esquema de mobilidade da cidade do Recife:

– Fala-se em área de circulação, mas descumprem a própria legislação municipal, que obriga a existir áreas de embarque e desembarque de passageiros em grandes eventos.

– Não terá nenhum bolsão para espera de viagens, portanto os veículos terão que está circulando, o que deverá ocasionar grandes congestionamentos e gasto excessivo de combustíveis.

– Fala-se em sinalização dos veículos, só que a própria lei municipal proíbe qualquer tipo de identificação dos veículos, com sinalização com o nome das plataformas Uber, 99 e InDriver.

– No comunicado da prefeitura, também informa que poderão fechar os acessos, caso haja congestionamentos, o que pela própria lógica do plano de mobilidade, vai acontecer.

– Estes locais, que a prefeitura apresenta como novidade, são os mesmos desde o último carnaval, porém sem nenhum tipo de estudo de frota, tráfego ou viabilidade.

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