Tag: Alexandre Almeida

DEM prioriza candidatura própria à Prefeitura de Goiana

DEM prioriza candidatura própria à Prefeitura de Goiana

Em reunião na tarde desta sexta-feira, 16, a executiva do Democratas de Goiana definiu como prioridade para a sucessão de 2020 lançar candidato próprio do partido à Prefeitura Municipal. Parte da estratégia passa pela filiação de novos candidatos a vereadores além de lideranças políticas de expressão da sociedade civil.  “Um passo importante foi dado hoje, com a concordância de todos no desenvolvimento deste projeto. No momento, há outras negociações em estágio avançado que devem ser fechadas a curto e médio prazos. O objetivo é justamente ganhar musculatura para disputar a Prefeitura. Essa é uma decisão já tomada”, declarou o presidente Jamerson Bermudes. A próxima etapa, adiantou, será construir um nome competitivo. [...]
Está em curso um golpe em Goiana? Não!

Está em curso um golpe em Goiana? Não!

Vereadores abriram processo de impeachment contra o prefeito e vice-prefeito [...]
Opinião do leitor: Precisamos de um novo caminho – Por Alexandre Almeida

Opinião do leitor: Precisamos de um novo caminho – Por Alexandre Almeida

Precisamos de um novo caminho - Por Alexandre Almeida* Estamos vivendo um momento político conturbado, no qual a busca por poder político se sobrepõe à principal função que norteia a vida pública: a busca de projetos e ações para promover o desenvolvimento e melhorar a vida da população. Enfrentamos momentos de polarização, desconfiança e incertezas resultantes, principalmente, de uma era marcada pela tentativa de um partido político de se tornar hegemônico e se perpetuar no poder e pela irresponsabilidade de governantes desse mesmo partido na condução da economia. A soma desses fatores levou o Brasil para a pior recessão econômica e para uma das mais graves crises políticas de sua história. A classe política, está cada vez mais em descrédito perante a população. Hoje é difícil defendê-la e convencer que ela seja capaz de cumprir o seu papel na promoção do desenvolvimento. Porém, tenho plena convicção de que não há um caminho melhor do que a democracia representativa e há políticos sérios e honestos, novos ou já experientes, que podem representar com dignidade e fidelidade seus eleitores e somar forças com os cidadãos, as empresas e as instituições para alavancar o desenvolvimento, ainda que divirjam no campo das ideias. Somente a democracia assegura os direitos de cada cidadão e somente os políticos eleitos são julgados pelos próprios cidadãos ao final de seus mandatos. Quem não é eleito pelos cidadãos está imune contra o controle e a avaliação dos cidadãos. Em 2018 os brasileiros terão mais uma vez em suas mãos o mais poderoso instrumento para a realização de mudanças em uma sociedade democrática: o voto. Assim, mesmo com a desconfiança acumulada com sucessivas decepções, é necessário exercer esse poder, analisando bem os candidatos que se submeterão à sua escolha, pesquisando sobre as ideias que defendem e o trabalho que realizam em prol da sociedade, duvidando em dobro daqueles que se apresentam como os “salvadores do povo”. E uma lembrança importante: não se esquecendo do candidato a quem seu voto foi destinado e exigindo ao longo do mandato o posicionamento defendido por ele durante a campanha eleitoral. Apesar de todos os erros e desatinos da nossa história recente, Pernambuco e Goiana possuem um potencial imenso para retomar com responsabilidade o caminho do desenvolvimento, propiciando mais oportunidades para quem trabalha, investe e estuda; assistindo quem realmente necessita de assistência e garantindo o direito dos cidadãos a serviços públicos mais eficientes. *Alexandre Almeida é acadêmico de Direito e presidente estadual da Juventude Democratas de Pernambuco. [...]
Democrata ataca gestão do PSB na área de Segurança Pública

Democrata ataca gestão do PSB na área de Segurança Pública

Artigo - A Crise da Segurança Pública em Pernambuco A demanda da população por segurança pública foi ressaltada durante as eleições municipais. O povo clamou por segurança. O crime incomoda e cria uma atmosfera de medo e prejuízos. Em algumas áreas, a economia local é destroçada por gangues e a vida cotidiana é comandada por grupos criminosos. O medo expresso pelo povo é justificado pelas milhares de vítimas da violência cotidiana. Em nosso Estado, por exemplo, assistimos o poder dos marginais em espalhar o terror pelas ruas de quase todas as cidades. O problema da segurança pública é um dos mais importantes e complexos a serem enfrentados por todos os níveis de governo. Relendo o Atlas da Violência 2016, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, é possível aquilatar que estamos convivendo com uma guerra cotidiana. Vejamos alguns dados estarrecedores. Entre 2004 e 2014, constatou-se o homicídio de quase 578 mil pessoas no Brasil. Somente em 2014, 59.627 cidadãos foram assassinados. Uma verdadeira carnificina para qualquer parâmetro de comparação! Pior, o número absoluto e relativo de assassinatos não cessa de crescer. A taxa de homicídios no período estudado cresceu 10%. Em 2014 foi de 29,1 homicídios por 100 mil habitantes. Em 2014, PE obteve a 11ª maior taxa de homicídios entre os Estados da Federação: 35,7. O Estado de Alagoas obteve a maior taxa, seguido pelo Ceará e Sergipe. As menores foram encontradas em Santa Catarina (12,7), São Paulo (13,4), Piauí (22,4) e Minas Gerais (22,5). Porém, de 2015 até hoje a violência só fez crescer de forma assustadora em nosso estado. Segundo dados da própria Secretaria de Defesa Social apenas no primeiro semestre deste ano houve registro de 9.624 registros de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), incluídos nessa categoria os assaltos a bancos e a ônibus, até junho.Também nesse mês, foram registrados 2.337 casos de violência doméstica e familiar e 139 estupros no estado. Já em setembro, Pernambuco teve o pior resultado do Pacto pela Vida desde 2010. De acordo com números divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS) na última sexta-feira (13), foram registrados 411 assassinatos no mês passado. Enquanto isso, ao logo do ano, já houve 4.145 Crimes Letais Violentos Intencionais (CVLI), o pior patamar em sete anos. Os números são enfáticos. O crime, no Brasil e em Pernambuco, a julgar pelos homicídios, avança e acontece em proporções catastróficas. A situação é muito ruim e piora com o passar dos anos. Providências precisam ser tomadas. É preciso endurecer as leis do encarceramento e fazer valer a máxima de que o crime não compensa. Ao mesmo tempo, urge uma reforma do sistema penitenciário dos Estados e do Governo Federal, acabando com o crime organizado que opera de dentro dos presídios. Ainda, seria fundamental implementar uma política de integração entre Polícia Civil e Militar e fortalecer o trabalho de inteligência policial e da polícia científica. Projetos de Lei que tramitam no Congresso precisam de urgência e foco para aprovação. É estarrecedor saber que apenas 8% dos assassinatos no país são desvendados. Não podemos mais ficar reféns de lutas entre gangues de traficantes de drogas e do crime praticado contra o cidadão honesto. Cabe ao Governo Federal, fechar nossas fronteiras ao narcotráfico e ao contrabando de armas. Estes são os motores do crime. A situação impõe atitudes veementes e ao mesmo tempo chama a atenção de que precisamos retomar o crescimento econômico e tratar melhor as famílias brasileiras. Precisamos cuidar da base, das estruturas, para que possamos combater de fato a criminalidade crescente, gerar oportunidades de vida para os jovens e fortalecer os padrões familiares para garantir melhores níveis de segurança pública. Envolver as Prefeituras na solução e enfrentamento da segurança é essencial para a resolução do problema. O desafio é de todos nós. *Alexandre Almeida é acadêmico de Direito e presidente da Juventude Democratas de Pernambuco. [...]
Seria o tiro de misericórdia na renovação política? – Por Alexandre Almeida

Seria o tiro de misericórdia na renovação política? – Por Alexandre Almeida

*Por Alexandre Almeida - Não é de hoje que parte da classe política anda na contramão da vontade do povo. Prova disso é a PEC 77, que trata da tão esperada reforma política. Quando falamos em reforma, você imagina algo que irá melhorar, reformar, arrumar. A reforma que estamos vendo na Proposta de Emenda Constitucional 77/03, que altera alguns pontos da legislação eleitoral, e que está em discussão na Câmara dos Deputados, passa longe de uma "reforma". A proposta é apenas uma mão de tinta sobre a madeira podre. Uma nova embalagem em um produto ruim. O “distritão”, que foi aprovado na comissão especial por 17 votos a 15, dificulta a renovação politica. O argumento de alguns deputados é que este modelo acabaria com os puxadores de voto, o famoso efeito Tiririca. Conforme estudo realizado pela International Institute of Democracy, o modelo em discussão é adotado somente em 2% dos países, em uma lista de 200 nações. Um desses países é o Afeganistão. No atual modelo proporcional, o quociente eleitoral é determinado pelo resultado do número de votos válidos, divididos pelo número de cadeiras disputadas no estado, conforme o art 106 do Código Eleitoral. Então se o QE (quociente eleitoral) for de 200 mil votos e um candidato obter 1 milhão de votos, ele sozinho garante cinco cadeiras para sua legenda. No modelo distritão, esse deputado apenas garantirá a sua vaga. Mas onde este fator diminui a renovação? Raciocine comigo: Um deputado federal, em seu mandato em Pernambuco, tem em sua estrutura algo em torno de 15,3 milhões de emendas parlamentares, a cada ano, as quais ele distribui para sua base eleitoral, auxiliando o desenvolvimento, melhorando a vida das pessoas e automaticamente ganhando visibilidade. Ele possui ainda verbas de gabinete para o exercício do seu mandato, onde ele tem disponível mensalmente R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários. Tem também de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com passagens, telefone, correios, gasolina, entre outras despesas, para realizar seu trabalho como parlamentar. Soma-se a tudo isso a visibilidade através da imprensa, da equipe de trabalho, dos apoiadores, dos cabos eleitorais e da estrutura partidária. Agora imagine alguém que queira se candidatar a uma dessas vagas de deputado federal. Ele ou ela não tem nenhum pedaço desta estrutura e, com a legislação eleitoral vigente, terá apenas 45 dias para ir em busca do voto. Caso o distritão seja aprovado no plenário, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, a ordem dos eleitos se dará pelos mais votados, diminuindo assim o número de candidatos. Com o distritão teremos menos concorrentes, menos debates e menos pluralidade de ideias por conta da disparidade de estrutura entre os postulantes. Uma reforma efetiva e ampla se daria na verdade com o fim das coligações no legislativo e executivo, juntamente com a cláusula de desempenho que possibilitaria diminuir o número de partidos que, atualmente, chega a 35 registrados no TSE. Que tipo de governo programático podemos ter onde um partido de esquerda e um de direita se unem para governar? A reforma tem que vir para melhorar e dar mais oxigenação para a política, mais espaço para os jovens e as mulheres e não o contrário. A classe política vem nos matando aos poucos, com doses homeopáticas de descrédito e de imoralidade. Contudo, desta vez, querem dar um tiro só, sem dó nem piedade.  *Alexandre Almeida  - Acadêmico em Direito e presidente da Juventude Democratas de Pernambuco [...]
9 / 9 POSTS