Blitz da Oposição denuncia situação precária do Hospital Agamenon Magalhães

Blitz da Oposição denuncia situação precária do Hospital Agamenon Magalhães

A Blitz da Oposição realizou, na manhã desta segunda-feira (25), a segunda vistoria a um hospital da Região Metropolitana do Recife. Desta vez, a unidade escolhida foi o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), na Zona Norte do Recife. Assim como ocorrido na semana passada, quando visitaram o Hospital Getúlio Vargas, também na Capital, a bancada de oposição voltou a se deparar com diversos problemas que atingem médicos e pacientes do HAM. Participaram da visita o líder da oposição, Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), os vice-líderes Antonio Coelho (DEM) e William Brígido, e os deputados Clarissa Tércio (PSC), Priscila Krause (DEM) e Romero Sales Filho (PTB). Segundo Marco Aurélio, a situação chega a ser pior que a do Hospital Getúlio Vargas. “É um cenário de guerra que se repete. Vimos coisas até piores do que vimos na vez anterior. Por exemplo, na porta do banheiro feminino tinha uma senhora de 86 anos deitada no chão, e na frente dela tinha um lixeiro. Quando abriram a porta o banheiro, estava completamente cheio de fezes. Então esta é a situação da saúde que o governo do PSB diz que está certa. Nós vamos continuar lutando e mostrando a verdadeira cara da saúde de Pernambuco, e mostrando que esse governo que está aí não tem respeito pelo povo de Pernambuco”, criticou Marco Aurélio. O deputado Antonio Coelho destacou a postura dos profissionais da saúde do HAM, que mesmo em condições de extrema dificuldade, mantêm seu compromisso com a saúde dos pacientes. “Um quadro muito triste e muito desolador, mas a lição que fica é o do heroísmo dos profissionais de saúde do Estado. Encontrei profissionais que recebem menos de um salário mínimo, funcionários terceirizados com três meses de salários atrasados, e mesmo assim enfrentam e tratam com dignidade esses pacientes”, ressaltou o parlamentar. Por sua vez, a deputada Priscila Krause enumerou outros problemas encontrados no HAM. “Na emergência geral, clínica médica, a capacidade de 30 pacientes é ignorada, tendo 97 pacientes internados e sem as condições mínimas. Fora isso, não existem leitos de isolamento para pacientes com doenças infectocontagiosas, causando risco de transmissão de doenças para demais pacientes e até para o corpo técnico”, colocou a democrata. O deputado Romero Sales Filho ressaltou que a situação das emergências poderia ser amenizada com a conclusão das obras do prédio anexo. No entanto, a obra está paralisada há quase cinco anos. “Esse prédio anexo poderia ser utilizado para desafogar a emergência, mas está totalmente abandonado desde 2014. A obra já consta no relatório de obras paralisadas do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Um equipamento que melhoraria as condições de atendimento, e que não foi finalizado como previsto. Lamentavelmente estamos vendo que a saúde não é prioridade para este governo”, afirmou Romero. Para o deputado William Brígido, a sensação é que o clima nos hospitais públicos “é de guerra civil”. “É um sentimento de tristeza, de dor, é desumano. As pessoas deveriam ser tratadas como seres humanos e não são. Ouvi o relato de uma enfermeira que ganha R$ 700. Imagina como é trabalhar nesse clima. São verdadeiros super-heróis”, destacou. "O descaso e abandono com a saúde do nosso Estado é um desrespeito aos pernambucanos que depositaram a confiança de mais quatro anos nesse Governo. A inversão de prioridades é lamentável. De um lado o carnaval do luxo que vem aí. Do outro, a saúde entregue às moscas", completou Clarissa Tércio.

A Blitz da Oposição realizou, na manhã desta segunda-feira (25), a segunda vistoria a um hospital da Região Metropolitana do Recife. Desta vez, a unidade escolhida foi o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), na Zona Norte do Recife. Assim como ocorrido na semana passada, quando visitaram o Hospital Getúlio Vargas, também na Capital, a bancada de oposição voltou a se deparar com diversos problemas que atingem médicos e pacientes do HAM.

Participaram da visita o líder da oposição, Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), os vice-líderes Antonio Coelho (DEM) e William Brígido, e os deputados Clarissa Tércio (PSC), Priscila Krause (DEM) e Romero Sales Filho (PTB). Segundo Marco Aurélio, a situação chega a ser pior que a do Hospital Getúlio Vargas.

“É um cenário de guerra que se repete. Vimos coisas até piores do que vimos na vez anterior. Por exemplo, na porta do banheiro feminino tinha uma senhora de 86 anos deitada no chão, e na frente dela tinha um lixeiro. Quando abriram a porta o banheiro, estava completamente cheio de fezes. Então esta é a situação da saúde que o governo do PSB diz que está certa. Nós vamos continuar lutando e mostrando a verdadeira cara da saúde de Pernambuco, e mostrando que esse governo que está aí não tem respeito pelo povo de Pernambuco”, criticou Marco Aurélio.

O deputado Antonio Coelho destacou a postura dos profissionais da saúde do HAM, que mesmo em condições de extrema dificuldade, mantêm seu compromisso com a saúde dos pacientes. “Um quadro muito triste e muito desolador, mas a lição que fica é o do heroísmo dos profissionais de saúde do Estado. Encontrei profissionais que recebem menos de um salário mínimo, funcionários terceirizados com três meses de salários atrasados, e mesmo assim enfrentam e tratam com dignidade esses pacientes”, ressaltou o parlamentar.

Por sua vez, a deputada Priscila Krause enumerou outros problemas encontrados no HAM. “Na emergência geral, clínica médica, a capacidade de 30 pacientes é ignorada, tendo 97 pacientes internados e sem as condições mínimas. Fora isso, não existem leitos de isolamento para pacientes com doenças infectocontagiosas, causando risco de transmissão de doenças para demais pacientes e até para o corpo técnico”, colocou a democrata.

O deputado Romero Sales Filho ressaltou que a situação das emergências poderia ser amenizada com a conclusão das obras do prédio anexo. No entanto, a obra está paralisada há quase cinco anos. “Esse prédio anexo poderia ser utilizado para desafogar a emergência, mas está totalmente abandonado desde 2014. A obra já consta no relatório de obras paralisadas do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Um equipamento que melhoraria as condições de atendimento, e que não foi finalizado como previsto. Lamentavelmente estamos vendo que a saúde não é prioridade para este governo”, afirmou Romero.

Para o deputado William Brígido, a sensação é que o clima nos hospitais públicos “é de guerra civil”. “É um sentimento de tristeza, de dor, é desumano. As pessoas deveriam ser tratadas como seres humanos e não são. Ouvi o relato de uma enfermeira que ganha R$ 700. Imagina como é trabalhar nesse clima. São verdadeiros super-heróis”, destacou. “O descaso e abandono com a saúde do nosso Estado é um desrespeito aos pernambucanos que depositaram a confiança de mais quatro anos nesse Governo. A inversão de prioridades é lamentável. De um lado o carnaval do luxo que vem aí. Do outro, a saúde entregue às moscas”, completou Clarissa Tércio.

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