CD do Sport rejeitou proposta de Romero Albuquerque por eleição em 15 dias

Em reunião emergencial, conselho decidiu que eleição será convocada em 90 dias

Em reunião emergencial, conselho decidiu que eleição será convocada em 90 dias

Direta ou indiretamente, a eleição para definir quem ocupará as vagas deixadas por Milton Bivar e Carlos Frederico na presidência e vice-presidência, respectivamente, do Sport só deverá acontecer em setembro. Foi o que o Conselho Deliberativo decidiu em reunião de caráter emergencial, na noite da quarta-feira (16). O prazo, no entanto, não agradou a todos os conselheiros. Romero Albuquerque, por exemplo, defende um prazo bem menor: 15 dias, a contar da data da vacância, conforme o Estatuto.

Em discurso, Albuquerque pediu que os colegas fossem “pacificadores” e admitiu que o estatuto do clube precisa de atualização. “Avaliando nosso estatuto, não há previsão legal para este momento. Ele precisa urgentemente de modificação, incluindo entre outras coisas a hipótese correta para o que está acontecendo agora. No caso da renúncia simultânea, em palavras claras, o que deve acontecer?”, questionou.

O conselheiro, que também é deputado estadual, disse que vai apresentar um requerimento pedindo nova eleição, até o fim do mês, admitindo prorrogação de novos 15 dias. Ele defendeu a importância do voto dos sócios, mas afirmou que o processo eleitoral no decorrer do campeonato pode gerar crises internas no clube. “Junto com as eleições, vêm os debates, as confusões, acusações, coisas que podem dividir o Sport. Precisamos decidir se este será um momento triste na história do Sport ou uma oportunidade de fortalecer o clube, seu estatuto e a confiança da torcida, dos atletas e funcionários”, pontuou.

A proposta inicial era de que o mandato interino não tivesse prazo definido, mas Romero e a maioria dos conselheiros discordaram da sugestão. Albuquerque acredita que o prazo de 90 dias não gera benefício à relação entre o CD e a torcida. “Um prazo menor para a eleição, com votação de todo o conselho, em respeito ao próprio estatuto, demonstrará que a renúncia de Milton e Carlos Frederico não deixou o Sport à deriva. O CD tem a função de apontar o melhor caminho para chegarmos ao porto, sãos e salvos”, refletiu.

O conselheiro quer que os ex-presidentes do Sport orientem os próximos passos do Conselho Deliberativo.

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