Coluna Radar Mata Norte (18/11) – Oposições: Muito cacique para pouco índio

Coluna Radar Mata Norte (18/11) – Oposições: Muito cacique para pouco índio

A falta de unidade de pensamento político e de uma estratégia por parte das oposições em Pernambuco, e, sobretudo, de uma liderança capaz de encabeçar uma frente ampla que aponte de fato uma nova agenda para Pernambuco, a exemplo do que aconteceu em 98, com a formação do bloco das oposições ao governo Arraes, "União por Pernambuco", na época liderado pelo prefeito do Recife na época, Jarbas Vasconcelos, tem refletido na região da Mata Norte. Os movimentos nos bastidores políticos da região estão em total "efervescência política", algo típico do próprio momento vivido e nada diferente das demais regiões do Estado. As lideranças que têm projetos para participar das eleições do próximo ano vêm fazendo fortes articulações com o propósito de firmar alianças e fortalecer seus palanques. Neste xadrez político, as oposições no Estado ainda estão muito indefinidos, não conseguem construir consensos, e de quebra, carregam o fardo pesado nas costas que é alinhamento político com o governo Temer. Fato bem notório uma vez que dos "caciques" ou integram ministérios ou mantém uma relação muito próxima com o governo mais impopular da história deste país. Muito deles fizeram do seus ministérios “pequenos feudos", uma espécie de um governo dentro do governo. São muitas promessas de casas, quadras poliesportivas, cisternas e muito mais. É uma forma de "amarrar prefeitos que estão abrindo a boca e fechando" ávidos por recursos. Porém a oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) não consegue imprimir uma agenda de debates políticos, mostrando saídas para algumas questões essenciais para população. Em contraponto a isto, diante deste vácuo de propostas o governador ganha fôlego e aos poucos vem reagindo e começando a mostrar através de algumas ações importantes uma agenda bastante positiva. Dos cinco nomes postos para sucessão estadual nenhum deles conseguiu ampliar suas bases na Mata Norte atraindo alguma liderança expressiva para o projeto oposicionista. Com exceção do senador Armando Monteiro (PTB), único pré-candidato que visitou a região recentemente e foi recebido pelo ex-prefeito de Carpina, Joaquim Lapa, e depois prestigiou o aniversário do prefeito de Paudalho, Marcelo Pereira (PSD), nem o senador Fernando Bezerra (PMDB), o ministro Mendonça Filho (DEM), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) ou a vereadora Marília Arraes (PT) conseguem penetrar na Mata Norte de maneira consistente. Vale destacar que na visita de Armando nenhum fato novo ocorreu. Nenhuma adesão de liderança de peso sequer foi noticiada. Uma coisa é certa: Não será tarefa fácil a oposição penetrar em uma região onde a Frente Popular é hegemônica e conserva uma base sólida de aliados. Com exceção do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia(PSD), que é filiado a um partido da base do governo e tem apostado no projeto das oposições, nenhum outro gestor de partido da Frente Popular está com as portas abertas para o grupo oposicionista. Vale lembrar que Marcelo lançará seu irmão para deputado estadual e o mesmo já vem articulando fortemente esta candidatura. Diante de tal cenário o grande desafio das oposições será o de alinhar o discurso e definirem a estratégia se terão apenas um candidato ou se apostarão em múltiplas candidaturas. O grande problema é que são muitos "caciques para poucos índios". A tarefa não será fácil para as oposições diante de uma poderosa frente política liderada pelo governador Paulo Câmara, considerando que já há alguns indicadores socioeconômicos de Pernambuco que não só se mantém de pé diante de uma grave crise econômica, mas também mostram recuperação, a exemplo do bom desempenho no PIB, os índices da educação despontando como os melhores do Brasil, crescimento nas exportações, com destaque para o Vale do São Francisco e o polo automotivo de Goiana, além da segurança já está apresentando sinais de melhora. Para esta última vale registrar que o governador esteve durante esta semana anunciando um incremento de policiais militares para o batalhão que abrange a região da Mata Norte.

A falta de unidade de pensamento político e de uma estratégia por parte das oposições em Pernambuco, e, sobretudo, de uma liderança capaz de encabeçar uma frente ampla que aponte de fato uma nova agenda para Pernambuco, a exemplo do que aconteceu em 98, com a formação do bloco das oposições ao governo Arraes, “União por Pernambuco”, na época liderado pelo prefeito do Recife na época, Jarbas Vasconcelos, tem refletido na região da Mata Norte.

Os movimentos nos bastidores políticos da região estão em total “efervescência política”, algo típico do próprio momento vivido e nada diferente das demais regiões do Estado. As lideranças que têm projetos para participar das eleições do próximo ano vêm fazendo fortes articulações com o propósito de firmar alianças e fortalecer seus palanques.

Neste xadrez político, as oposições no Estado ainda estão muito indefinidos, não conseguem construir consensos, e de quebra, carregam o fardo pesado nas costas que é alinhamento político com o governo Temer. Fato bem notório uma vez que dos “caciques” ou integram ministérios ou mantém uma relação muito próxima com o governo mais impopular da história deste país.

Muito deles fizeram do seus ministérios “pequenos feudos”, uma espécie de um governo dentro do governo. São muitas promessas de casas, quadras poliesportivas, cisternas e muito mais. É uma forma de “amarrar prefeitos que estão abrindo a boca e fechando” ávidos por recursos. Porém a oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) não consegue imprimir uma agenda de debates políticos, mostrando saídas para algumas questões essenciais para população. Em contraponto a isto, diante deste vácuo de propostas o governador ganha fôlego e aos poucos vem reagindo e começando a mostrar através de algumas ações importantes uma agenda bastante positiva.

Dos cinco nomes postos para sucessão estadual nenhum deles conseguiu ampliar suas bases na Mata Norte atraindo alguma liderança expressiva para o projeto oposicionista. Com exceção do senador Armando Monteiro (PTB), único pré-candidato que visitou a região recentemente e foi recebido pelo ex-prefeito de Carpina, Joaquim Lapa, e depois prestigiou o aniversário do prefeito de Paudalho, Marcelo Pereira (PSD), nem o senador Fernando Bezerra (PMDB), o ministro Mendonça Filho (DEM), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) ou a vereadora Marília Arraes (PT) conseguem penetrar na Mata Norte de maneira consistente.

Vale destacar que na visita de Armando nenhum fato novo ocorreu. Nenhuma adesão de liderança de peso sequer foi noticiada.

Uma coisa é certa: Não será tarefa fácil a oposição penetrar em uma região onde a Frente Popular é hegemônica e conserva uma base sólida de aliados. Com exceção do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia(PSD), que é filiado a um partido da base do governo e tem apostado no projeto das oposições, nenhum outro gestor de partido da Frente Popular está com as portas abertas para o grupo oposicionista. Vale lembrar que Marcelo lançará seu irmão para deputado estadual e o mesmo já vem articulando fortemente esta candidatura.

Diante de tal cenário o grande desafio das oposições será o de alinhar o discurso e definirem a estratégia se terão apenas um candidato ou se apostarão em múltiplas candidaturas. O grande problema é que são muitos “caciques para poucos índios”.

A tarefa não será fácil para as oposições diante de uma poderosa frente política liderada pelo governador Paulo Câmara, considerando que já há alguns indicadores socioeconômicos de Pernambuco que não só se mantém de pé diante de uma grave crise econômica, mas também mostram recuperação, a exemplo do bom desempenho no PIB, os índices da educação despontando como os melhores do Brasil, crescimento nas exportações, com destaque para o Vale do São Francisco e o polo automotivo de Goiana, além da segurança já está apresentando sinais de melhora. Para esta última vale registrar que o governador esteve durante esta semana anunciando um incremento de policiais militares para o batalhão que abrange a região da Mata Norte.

Por Drailton Costa – Articulador Político e colunista semanal do Blog Ponto de Vista

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