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A Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Assembleia Legislativa de Pernambuco, presidida pelo deputado Wanderson Florêncio, debateu, nesta quinta-feira, os impactos ambientais da construção da Escola de Sargento de Armas (ESA) em Abreu Lima. Com previsão para ocupar um espaço de 150 hectares dentro da Área de Proteção Ambiental Aldeia-Beberibe, o projeto contemplará a concepção de uma vila militar, um centro de convivência, um complexo logístico, uma escola e uma vila olímpica, atraindo dez mil pessoas para a região.
Além dos deputados estaduais participaram do debate representantes do Ministério Público, do Fórum Socioambiental de Aldeia, do conselho gestor da APA Aldeia-Beberibe, do Tribunal de Contas do Estado, prefeitos da região metropolitana e as Forças Armadas, revelando que o projeto ainda não está concluído. Os participantes demonstraram, principalmente, preocupação com o fato de a ESA ser construída em uma área que abrange a maior quantidade de mata atlântica acima do rio São Francisco, onde existem espécies ameaçadas de extinção, faunas e floras riquíssimas, além de rios que abastecem os municípios da Região Metropolitana do Recife.
“Uma audiência valiosa. Cumprimos o nosso papel ao promover o debate entre as autoridades e a sociedade, sairmos daqui com clareza da fase que se encontra o projeto, suas repercussões e permitindo que todos possam contribuir e interagir a partir de agora”, afirmou Wanderson Florêncio.
Ainda não está definido, por exemplo, quem será o responsável pela fiscalização ambiental, o Governo Estadual, através do CPRH, ou o Governo Federal, com o Ibama e o ICMBIO. O Ministério Público Estadual, porém, declarou que acionará o Ministério Público Federal para que disponibilize um representante para acompanhar o projeto.
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