Delegada Gleide Ângelo visita Cabo de Santo Agostinho e Nazaré da Mata e ressalta fortalecimento do enfrentamento à violência doméstica

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O ano de 2020 foi marcado pelo distanciamento social devido à pandemia do coronavírus. E esta realidade trouxe reflexos em áreas diversas, em especial, no aumento dos casos de violência doméstica. Dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social apontam que houve um crescimento de 19,1% nos casos de feminicídio, quando comparados com o ano anterior. Consciente desta realidade, a Delegada Gleide Ângelo foi convidada para conhecer a reestruturação da Secretaria Especial da Mulher do Cabo de Santo Agostinho, no litoral sul. O lançamento da reestruturação da pasta aconteceu na última semana, em evento que também foi transmitido pelas redes sociais da prefeitura daquele município.

Figurando entre os 10 municípios mais populosos de Pernambuco, com cerca de 209 mil habitantes, o Cabo de Santo Agostinho está divido entre quatro distritos e cinco povoados. Desta maneira, desenvolver um trabalho que abranja todas estas áreas é um dos desafios aceitos pela psicóloga Walkíria Alves, que assumiu a pasta com o compromisso de priorizar a violência contra a mulher e capilarizar a rede de proteção já existente. “Você sabe que está no caminho certo quando mais pessoas se juntam para partilhar do mesmo trabalho e dos mesmos ideais. Acredito que o Cabo de Santo Agostinho conquistou um importante espaço com a reestruturação da secretaria da mulher. A Prefeitura vai poder oferecer mais ações de capacitação e proteção para as mulheres desta cidade. É mais uma vitória em favor das mulheres pernambucanas”, afirmou.

MATA NORTE – Ainda cumprindo agenda administrativa, a parlamentar se encontrou na última segunda (25) com a gestora da Coordenadoria da Mulher de Nazaré da Mata e do Centro de Referência da Cidade, Meyrilane Souza. Os dois órgãos são responsáveis pelo desenvolvimento de ações políticas voltadas a melhoria das condições de vida das mulheres e ao combate às práticas que promovam a discriminação, promovendo a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. A pandemia agravou os casos de agressões em muitas casas. Mas também há aqueles que não são notificados, como a violência psicológica e moral. São situações que também aumentaram por causa do consumo excessivo de bebidas alcoólicas dos agressores, por exemplo. A existência de trabalhos como os desenvolvidos aqui em Nazaré da Mata são fundamentais, por que o que as mulheres precisam? Elas precisam de apoio, de conhecimento dos seus direitos e é esse o tipo de serviço oferecido aqui na cidade”, comentou.

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