Deputado sugere criação de CPI para investigar atuação de cambista

Deputado sugere criação de CPI para investigar atuação de cambista

Romero Albuquerque (PP) estuda levar o tema adiante, na Alepe, em virtude das queixas de diversos torcedores, incomodados com o preço exagerado dos ingressos e falta de controle na bilheteria oficial dos clubes.

Romero Albuquerque (PP) estuda levar o tema adiante, na Alepe, em virtude das queixas de diversos torcedores, incomodados com o preço exagerado dos ingressos e falta de controle na bilheteria oficial dos clubes.

Com pouco mais de 24h a diretoria do Sport Club do Recife vendeu os quase 27 mil ingressos disponíveis para torcida rubro-negra para a segunda partida da decisão do Campeonato Pernambucano, contra o Náutico, no próximo domingo (22), na Ilha do Retiro. Acontece que muitos torcedores, que enfrentaram a imensa fila nesta quarta-feira (17), denunciam que algumas pessoas saíam da bilheteria com mais de 30 ingressos e os comercializavam a preços extorsivos. Para combater esta prática, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) estuda criar, na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, uma CPI para investigar a atuação dos cambistas.

“É um desrespeito com o torcedor. Recebi várias mensagens de torcedores que passaram horas na fila e não conseguiram comprar o ingresso. Eles dizem que uma única pessoa saía, por exemplo, com mais de 30 ingressos. Vou averiguar com a consultoria legislativa se há condições de avançar com a investigação e acabar com estas extorsões contra o torcedor pernambucano”, explicou o parlamentar.

De acordo com informações repassadas pelo deputado, os cambistas estão vendo os ingressos por R$ 100, R$ 150 para a arquibancada frontal. O valor cobrado, oficialmente, pela diretoria rubro-negra foi de R$ 60,00 e R$ 30,00. “Isso é um absurdo. Não podemos aceitar. Muita gente investe uma parte do orçamento familiar para poder ter um momento de lazer e não pode bancar um valor desses. Os cambistas esgotam os bilhetes da diretoria e vendem clandestinamente por preços abusivos. É inaceitável”.

Incomodado com este transtorno, o deputado informou que a diretoria deveria criar estratégias para impedir estas práticas, como limitar o número de ingressos por pessoa, personalizar o bilhete e reforçar a segurança.

“Vamos avançar com esta investigação. Nossa intenção é preservar o torcedor, que no fundo é também um consumidor, e não pode ser vítima desse mercado abusivo. Queremos desvendar os interesses por trás destas práticas e punir quem lucra com esta extorsão”.

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