Os deputados assinalaram cobranças ao Governo de Pernambuco na reunião plenária desta terça (14). Edson Vieira (União) noticiou visita à Gerência Regional da Compesa e cobrou agilidade na conclusão das obras da Adutora do Alto Capibaribe, em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste Setentrional.
De acordo com o parlamentar, o equipamento, que deveria ter sido entregue em 2019, vai beneficiar 230 mil pessoas da região. Segundo o deputado, a população local sofre com racionamento de água 27 dias por mês. Ele lembrou que a adutora terá 31 quilômetros e foi projetada para transportar a vazão de 371 litros por segundo da água da transposição do Rio São Francisco que chega ao Rio Paraíba.
Em seu turno, Renato Antunes (PL) falou sobre uma visita ao Conservatório Pernambucano de Música e solicitou ao Governo Estadual a destinação de 400 bolsas de incentivo para os estudantes da instituição.
O deputado também apontou outras necessidades como o aumento do número de salas de aula, a criação de intercâmbios para os discentes, a realização de concurso público para professores e a formação de uma orquestra sinfônica do Conservatório. Rosa Amorim (PT) se alinhou a Renato Antunes em favor da inclusão da arte-educação em suas múltiplas expressões (música, dança, teatro, artes visuais) no currículo escolar, visando uma educação libertadora e revolucionária. Ela destacou a criação do programa Pé-de-Meia, iniciativa do Governo Federal voltada para a retenção de alunos na rede pública e o combate à evasão escolar.
Já Gilmar Júnior (PV) pediu explicações sobre o Projeto de Lei nº 1958/2024, do Governo do Estado, que altera a norma estadual que institui o Sistema de Plantões Extraordinários na rede pública de saúde. A nova proposta prevê que, em situações de desastre, emergência ou calamidade pública, devidamente reconhecidas pelo Executivo, o valor da indenização por diária de plantão extraordinário possa ser acrescido de adicional de até 100%.
A justificativa do texto argumenta que o objetivo é atender a demanda de alta ocupação de leitos de UTIs neonatal e pediátrica por conta do aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave. O deputado questionou se a mudança contemplará somente os médicos, citados na justificativa da proposição, ou abarcará também outros profissionais da saúde, como os enfermeiros. “Nós precisamos entender de uma vez por todas a importância da multidisciplinaridade em saúde. Não são somente os profissionais médicos os responsáveis pela assistência e pela cura das pessoas”, defendeu.
