Em live, Alberto Feitosa debateu sobre voto impresso e CPI da covid com a deputada federal Bia Kicis

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Na noite dessa quinta-feira (27), o deputado estadual Alberto Feitosa (PSC) recebeu a deputada pelo Distrito Federal, Bia Kicis (PSL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Grande defensora do governo Jair Bolsonaro, a deputada federal conversou sobre assuntos polêmicos levantados por Feitosa. O primeiro deles foi o voto impresso e auditável, tema de projeto de lei de autoria de Kicis.

“Deputada, primeiro, é uma grande honra tê-la aqui para conversar conosco. E, para começar, o voto impresso e auditável tem tido uma grande repercussão, mas é importante que o tabu em torno do tema seja quebrado. Vamos começar explicando do que se trata seu projeto de lei”, iniciou Feitosa.

Bia esclareceu que o voto impresso auditável, diferentemente do que dizem as fake news que estão sendo compartilhadas, é feito por meio da urna eletrônica, não por células em urnas convencionais. “O que estão tentando espalhar para confundir a população é que vamos regredir quanto à forma de votar, o que não é verdade. Esse espaço é muito importante para explicar à população que o voto impresso será feito, sim, na urna eletrônica, porém num equipamento de segunda geração. O que usamos no Brasil está obsoleto, é da primeira geração ainda. Países como Argentina e Paraguai já estão à frente de nós. O voto impresso é apenas uma garantia de que o voto está indo para o candidato e é uma forma de verificar se o voto foi computado ou não, para evitar fraudes”, explicou.

Ainda sobre o tema, o deputado Feitosa acrescentou que, com a instituição do voto impresso, quem mais ganha é o eleitor. “Ganham o lado da verdade e o eleitor, que terá certeza de que não foi enganado”, completou.

Outro tema debatido pelos parlamentares foi a CPI da Covid. Opostos à comissão formada no senado, ambos teceram críticas ao que chamam de politização da pandemia. “Essa CPI é um palanque eleitoral e foi criada com o intuito de enfraquecer o nosso presidente”, alfinetou Bia. Já Feitosa acrescentou que o foco da CPI deveria ser a investigação de prefeitos e governadores que fizeram mau uso dos recursos para o combate à pandemia, não do Governo Federal. Ele aproveitou para analisar a atuação do Governo do Estado na condução da pandemia. “Aqui, em Pernambuco, o governador Paulo Câmara publicou um decreto que estabelece medidas mais restritivas na região Agreste sem consultar os prefeitos. É um absurdo isso”, criticou.

Feitosa também citou que Pernambuco se destacou, negativamente, a nível nacional, devido à investigação do Tribunal de Contas do Estado que apura supostas compras superfaturadas da Prefeitura do Recife. “Isso que precisa ser investigado na CPI. São irregularidades como essas, que apontam compra de materiais do kit intubação com sobrepreço, que podiam suprir a cidade por mais de 700 anos, que precisam ser alvo da CPI”, complementou.

Bia Kicis se despediu de Feitosa agradecendo o convite e fez questão de frisar a importância do trabalho dele em defesa do governo Bolsonaro. “Parabéns pelo ótimo trabalho que você vem desempenhando. Adorei participar e conte comigo mais vezes. Estamos juntos”, concluiu. O deputado enalteceu Kicis e o seu empenho na Câmara dos Deputados. “Eu sou seu admirador, seu defensor e seu seguidor. Você é uma guerreira, merece o nosso apoio. O Brasil precisa do seu trabalho, Bia”, finalizou.

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