Em nova decisão, Justiça mantém bens de Jorge Alexandre bloqueados e ex-prefeito inelegível

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou, nessa terça-feira (21), novo pedido do ex-prefeito Jorge Alexandre (Solidariedade) para desbloquear seus bens. A decisão da juíza da comarca de Camaragibe, Jacira Jardim de Souza Meneses, só reforça a condição de Ficha Suja e a inelegibilidade de Jorge Alexandre, que só não anunciou ainda a desistência da pré-candidatura a prefeito para evitar que seu grupo político se esvazie.

Jorge Alexandre foi acusado de desviar R$ 100 milhões da prefeitura em vendas superfaturadas de medicamentos quando ainda estava no poder. Também teve suas contas rejeitadas pela Câmara de Vereadores em decisão colegiada.

O ex-prefeito, que, portanto, continua com todos os bens bloqueados – inclusive a mansão onde vive em Aldeia -, responde a vários processos por Improbidade Administrativa, Enriquecimento Ilícito, Dano ao Erário e Violação dos Princípios Administrativos. Jorge Alexandre sofreu uma ação da Polícia Federal quando ainda era prefeito, que resultou em um mandando de busca e apreensão na sua mansão de Aldeia.

MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou a ação civil de responsabilidade por atos de improbidade administrativa em desfavor de Jorge Alexandre e mais duas pessoas, além de quatro empresas.

As acusações são em virtude de irregularidades apuradas na realização do pregão nº 047/2014 – processo licitatório nº 014/2014 que indicou superfaturamento de medicamentos e descumprimento de cláusula editalícia pelo presidente da comissão de licitação e pregoeiro, que resultou em danos ao erário municipal.

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