Fred Ferreira cobra ampliação do percentual de pessoas em igrejas e templos

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Na Reunião Ordinária Remota da Câmara desta segunda-feira (14), o vereador Fred Ferreira, do PSC, questionou novamente o poder público estadual e municipal sobre a inclusão igrejas e templos religiosos nas próximas etapas do plano de convivência com a COVID-19. De acordo com o vereador, muitos espaços públicos já foram abertos e as pessoas frequentam como se a pandemia já tivesse acabado. “Ontem passei na orla de Boa Viagem e o que vi foi a praia lotada, pessoas sem máscara, como se nada estivesse acontecendo. Fiscalização? Não vi”, afirmou. “E quando olhei para o outro lado, no parque Dona Lindu, o cenário era o mesmo, lotado e as pessoas sem máscara”.

Ferreira destacou que nas próximas etapas do plano de convivência estão previstas a reabertura de cinemas e teatros, como também a ampliação do percentual de ocupação de bares e restaurantes de 50% para 70%. “Eu acho ótimo! Afinal, esses empresários precisam trabalhar para manter os seus negócios. Mas, fica a pergunta: por que num bar ou restaurante é permitida a permanência de 50% da capacidade e nas igrejas esse percentual é de apenas 30%? E pior, não está nem previsto aumento nas próximas etapas”, questionou.

O vereador disse, ainda, estar de acordo com a orientação de que crianças – por serem assintomáticas -, idosos, diabéticos, hipertensos e demais grupos de risco devem permanecer em casa e continuar assistindo aos cultos on-line. De acordo com Fred Ferreira, não há razão para que pessoas fora dos grupos específicos não poderem ir às suas igrejas para ter seus momentos de fé presencialmente, nas igrejas. “As pessoas ganharam direito de ter o seu lazer, mas não ganharam a liberdade para ir às suas igrejas”, pontuou.” Lazer, como praia e parque, pode. Shopping, pode. Igreja é conforto espiritual, e por isso também é saúde, não pode?”.

Fred finalizou pedindo que os governos do Estado e do Município tenham esse olhar especial também para as igrejas. “Numa igreja, a pessoa vai, usando sua máscara, higieniza as mãos com álcool em gel, senta e permanece ali por 1h30, 2h. É preciso que esse percentual de ocupação seja revisto, pelo menos para os mesmos 70% que os bares e restaurantes”, finalizou.

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