Gleide reforça pedido por abertura das DEAMs — sancionada lei federal que obriga funcionamento integral de especializadas

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Delegada Gleide Ângelo

O trabalho da deputada Delegada Gleide Ângelo está cada vez mais em sintonia e diálogo com a Politica Nacional do Ministério das Mulheres. Como antecipado durante encontro com a Secretária Executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, foi sancionada, e já está em vigor, a lei federal que determina o funcionamento 24 horas por dia, incluindo domingos e feriados, para todas as Delegacias da Mulher do país. A medida é um dos pontos estratégicos do trabalho da deputada estadual na busca pelo fortalecimento da política de mulheres em Pernambuco.

A iniciativa já havia sido pauta de uma solicitação da Delegada junto ao Governo Estadual. Ainda no mês de fevereiro, a indicação Nº 72/2023 pleiteava, em caráter de urgência, o funcionamento integral das 15 Delegacias da Mulher de Pernambuco. A medida foi atendida parcialmente, uma vez que foi anunciado a abertura 24h de menos da metade do total das especializadas: apenas seis unidades foram contempladas e estariam funcionando nesse sistema.

“O que estamos vendo é nosso Estado tratar a passos lentos a segurança e a vida das mulheres. Temos 15 delegacias de proteção às mulheres, estamos vendo passivamente Pernambuco elencar a vida de qual mulher merece proteção e cuidado. Afinal, quando você escolhe qual serviço deve funcionar, se está escolhendo negligenciar todo o restante de um grupo. O funcionamento integral de uma delegacia da mulher custa menos de R$ 50 mil mensais. A vida de nossas pernambucanas não vale o custo do investimento?”, questiona a parlamentar.

Ainda em consonância com a política nacional, a deputada apresentou nesta terça-feira (04), uma nova indicação ao Governo do Estado, para que as vítimas de violência doméstica, familiar e sexual sejam atendidas por profissionais mulheres em todas as especializadas de Pernambuco — prerrogativa já presente na lei sancionada pelo Planalto.

“Uma mulher quando decide denunciar uma violência sofrida já está num quadro de fragilidade emocional muito grande. Ter de relatar as agressões, sejam físicas, sexuais ou psicológicas, não deixa de ser uma revitimização. Por isso, é imprescindível proporcionar um espaço de acolhimento para essas vítimas — e oferecer profissionais femininas propicia um vínculo de empatia que pode confortar essas mulheres. É muito mais difícil a criação deste ambiente quando o atendimento é feito por homens, como tem acontecido em algumas Delegacias da Mulher de Pernambuco”, pondera a deputada fazendo alusão a nomeação de delegados do sexo masculino para comandar DEAMS no interior do estado, por exemplo.

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