O candidato à prefeitura de Moreno, Heitor de Enoque (PL), e sua vice, Irmã Karina, concederam uma entrevista ao Blog Ponto de Vista, onde apresentaram suas propostas e discutiram os desafios que a cidade enfrenta. Heitor enfatizou seu compromisso com os morenenses, a cidade natal e a preparação para assumir o cargo caso eleito, enquanto Irmã Karina destacou a necessidade de um olhar feminino e sensível para a administração municipal.
Heitor de Enoque apontou problemas estruturais em Moreno, descrevendo a cidade como uma “cidade dormitório” que falta oportunidades de emprego e infraestrutura adequada. “Moreno tem poucos médicos e não são valorizados os que têm, ”, afirmou o filho do deputado estadual Nino de Enoque, sinalizando a necessidade de melhorias na saúde.
“Falta infraestrutura e incentivos para empresas se instalarem em Moreno.O desemprego hoje toma conta da cidade de Moreno. Falta oportunidades para a nossa gente, para os nossos jovens. E essa realidade precisa mudar, com investimentos em qualificação, capacitação e em ações que promovam a geração de empregos, na cidade”, destacou Heitor de Enoque
Irmã Karina, que é mãe de cinco filhos tem uma filha autista, ressaltou a importância de políticas públicas que atendam às necessidades das famílias atípicas. “Hoje nós não temos nenhuma estrutura, nenhuma política pública, nenhum fluxo de atendimento onde acolha a mãe atípica e o autista. Eu vivo isso no meu dia a dia”, comentou, destacando a destinação de emendas de 500 mil reais, pelo Deputado Nino de Enoque para a criação de um espaço multidisciplinar para autistas e crianças especiais.
Além das questões de saúde, a dupla de candidatos também abordou a educação infantil, apontando a falta de creches como uma falha grave na administração atual. “Em Moreno não tem creche, mas nosso Deputado Nino Enoque solicitou à governadora e foi atendido a construção de duas creches para o nosso município”, disse Heitor de Enoque prometendo mudanças na área educacional.
A candidata a vice-prefeita também salientou a necessidade de olhar para as políticas públicas com sensibilidade e diversidade, algo que, segundo ela, só uma mulher pode oferecer. “A gente dá esse olhar diferenciado, um olhar feminino para a gente potencializar as políticas públicas femininas e toda diversidade que a gente precisa”, finalizou Irmã Karina.