Intensidade de chuvas leva Alvinho Porto a decretar situação de emergência em Quipapá

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Alvinho Porto
As intensas chuvas que caíram sobre Quipapá nos últimos dias levaram o prefeito Alvinho Porto a decretar situação de emergência no município. O alto volume de precipitações, bem acima de índices normais, provocou prejuízos materiais, econômicos e sociais, afetando mais de 400 moradias. O recesso escolar teve de ser antecipado para que as instituições de ensino fossem usadas como abrigo para as famílias desalojadas.

Parecer técnico da Defesa Civil de Quipapá atesta que desde o dia 29 de maio tem sido registrados danificação e desabamentos de residências deslizamentos de encostas, enxurradas e alagamentos, causando transtornos na área urbana e rural do município. Constatou-se ainda que instalações de algumas unidades de saúde e ensino foram danificas pela ocorrência de goteiras e infiltrações.

Além disso, as principais estradas que cortam o município, a BR 104 e a PE-177, foram obstruídas. Do mesmo modo, passagens molhadas e estradas rurais ficaram intransitáveis, deixando famílias ilhadas nas localidades dos sítios Louça, Bananeira, Siri, Cigano, Macambira e Jussara. Já no Alto do Cruzeiro, Alto São Sebastião, Vila Nova, Nova Vila e na Rua Amaral foram verificados desmoronamentos de residências, felizmente sem vitimas fatais.

Este quadro levou a Prefeitura a constituir uma força tarefa, para, de acordo com o plano de contingência, desinterditar as vias, restabelecer o trânsito e viabilizar o socorro às comunidades isoladas.

A gestão municipal está mobilizada para garantir toda a assistência necessária aos desalojados. Implementou ações emergenciais para minimizar prejuízos, reparar danos e restabelecer a normalidade em Quipapá. A Defesa Civil e o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) já se encarregaram de executar o cadastramento dos desabrigados com o intuito de agilizar novas moradias e garantir o aluguel social a este contigente.

Além de decretar a situação de emergência – com base na Lei Orgânica do município e na Lei Federal (nº 12.608), que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – a Prefeitura solicitou o reconhecimento federal a fim de que sejam viabilizados investimentos para a recuperação e reconstrução de moradias e equipamentos públicos afetados.

Há que se destacar que as ocorrências de chuvas bem acima de quantidades consideradas naturais para a região nesta época do ano decorrem do fenômeno Distúrbios Ondulatórios Ondas Do Leste, mais conhecido como Ondas do Leste, que, como se sabe, vem provocando desastres, mortes e prejuízos em diversas áreas da Zona da Mata e da Região Metropolitana do Recife.

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