José Queiroz lamenta posição do Brasil em ranking de mortes por Covid-19

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PREOCUPAÇÃO – País ultrapassou Reino Unido, tornando-se o segundo com mais casos fatais. Foto: Reprodução/Nando Chiappetta

O deputado José Queiroz (PDT) lamentou, na Reunião Plenária de ontem (18), que o Brasil tenha ultrapassado o Reino Unido em número de mortes provocadas pelo novo coronavírus, tornando-se o segundo país no mundo com mais casos fatais. Ele criticou, ainda, o apoio do presidente Jair Bolsonaro e de ministros como Abraham Weintraub (Educação) a atos que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). “Essas coisas comprometem nossa imagem internacional e o diálogo político que poderia levar a uma mudança.”

O parlamentar observou que, em 15 dias, o número de óbitos por Covid-19 no mundo subiu de aproximadamente 392 mil para mais de 440 mil. “O Brasil registra uma quantidade de mortes impressionante. ‘Desbancamos’ o Reino Unido, um ‘troféu’ que não pretendíamos ‘conquistar’, mas infelizmente está acontecendo.”  Queiroz mostrou preocupação de que a reabertura das atividades econômicas e a flexibilização do isolamento social anunciadas por alguns Estados possam levar ao aumento no índice de contágios.

Na avaliação do pedetista, o presidente não toma medidas coerentes para minimizar os danos da crise sanitária atual. Além disso, apoia seus mobilizadores quando criam um clima de instabilidade política. Ele se disse “perplexo” com informações de que o ministro da Educação – o qual, em reunião ministerial no dia 22 de abril, defendeu a prisão dos ministros do STF – poderá ser indicado para uma diretoria do Banco Mundial. “Os problemas trazidos pelo presidente e seu entorno geram um clima negativo, impedindo que todos os brasileiros possam estar batalhando de mãos dadas contra a pandemia”, analisou.

Queiroz citou, ainda, o acordo do Governo Federal com os partidos do chamado “centrão” do Congresso Nacional, além da prisão, nesta quinta, em Atibaia (SP), de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família.

Fonte: ALEPE

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