Jovens têm oficinas de grafite, danças urbanas, meio ambiente e capoeira

Programa Juventude Presente leva oficinas de temas de interesse para adolescentes e jovens de comunidades em vulnerabilidade social

Oficina de danças urbana, da turma do oficineiro Dielson Pessôa. Crédito da foto de Anderson Stevens

O programa Juventude Presente inicia os primeiros dias de 2021 com novas atividades de conexão sociocultural nas comunidades. São oficinas com temas de interesse da garotada, como danças urbanas, grafite, capoeira e conscientização ambiental. As aulas têm oferta oportunidades aos jovens, que aparece um exercício de protagonismo, uma expressão artística e o valorizar o local onde moram. As oficinas são direcionadas a adolescentes e jovens, de 12 a 29 anos e são feitas na própria comunidade.

O secretário de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas, Cloves Benevides, considera o Programa Juventude Presente estratégico, principalmente, para abrir canais de diálogo com os jovens e oferecer para o grupo etário tão carente de atividades além da educação pública. “O Governo do Estado busca atrair os mais jovens para atividades que dialogam com suas expectativas, tendo como base os interesses culturais da própria comunidade”, defende o secretário Cloves Benevides.

Algumas oficinas se destacaram, por atingir o número total de inscritos e pelo interesse despertado entre os jovens. Em danças urbanas, o dançarino Dielson Pessôa uniu sua experiência e o gosto de trabalhar diretamente para uma turma jovem da comunidade. Dielson tem experiência em balé clássico, no Balé da Cidade de São Paulo, e contemporâneo, na Companhia de Dança de Deborah Colker. Por outros caminhos, o oficineiro Marcos José, em Cajueiro Seco, Jaboatão dos Guararapes, também atraiu a atenção da sua turma com hip-hop e música eletrônica. Na Ilha de Deus, os moradores pedem para que as aulas de grafite utilizam as paredes externas das suas casas – que ficam mais coloridas. Os desenhos contam a história da comunidade.

Desde setembro, as oficinas estão movimentando 59 comunidades na Região Metropolitana do Recife, no Agreste e no Sertão. O objetivo do eixo de Conexão Sociocultural é atingir 17 mil adolescentes e jovens. As primeiras oficinas são de grafite, danças, capoeira e conscientização ambiental, mas também estão programadas oficinas de fotografia, produção de vídeo, circo, percussão e futebol.
As oficinas são realidade uma nos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Itamaracá, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho, Nazaré da Mata, Vitória de Santo Antão, Palmares, Bonito e Petrolina. Os jovens ganham uniforme do programa e lanche a cada oficina.

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