Morte em Refinaria Abreu e Lima poderia ser evitada, de acordo com julgamento realizado nesta quarta-feira (5)

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caso de Audo Alves da Hora

Durante a Audiência de instrução e julgamento do caso de Audo Alves da Hora, que faleceu em um acidente de trabalho na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Suape, há um ano, ficou comprovado que essa tragédia poderia ter sido evitada. A sessão foi realizada na manhã desta quarta-feira (05) na 1ª Vara do Trabalho de Ipojuca.

Segundo o advogado Eduardo Lemos Barbosa, especialista em Indenização e responsável pela defesa da família, a Petrobras não teve zelo pelo seu funcionário. “Dado o acentuado risco do serviço contratado, a magistrada entendeu que as acionadas deveriam ter agido com mais cautela com o seu funcionário”, enfatizou Eduardo Lemos, conhecido por sua defesa em importantes casos nacionais.

Segundo os laudos periciais, durante a manutenção de um equipamento, Audo Magalhães foi atingido por ar comprimido em alta pressão e arremessado a uma distância de 11 metros. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu. “O conjunto probatório bem forte da família. Ficou confirmado que essa tragédia poderia ter sido evitada caso a Petrobras exercesse com mais zelo por seus prestadores de serviço, se tivesse mais preocupação em não deixar peças ao léu, sem organização, por isso aconteceu essa tragédia”, pontuou o especialista.

Após a ouvida, a magistrada deu um prazo para as partes se manifestarem sobre o laudo do Ministério Público Federal e o Ministério do Trabalho que imputou a responsabilidade para a Petrobras. Também ficou decidido que a decisão deve sair no mês de dezembro.

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