“O poder público colocou a Enfermagem na parede”, afirma o deputado estadual Gilmar Júnior em entrevista a emissora de rádio

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Deputado Gilmar Júnior

Deputado estadual Gilmar Júnior (PV) – Crédito/foto: Felipe Soares

O dia está chegando: já na próxima sexta-feira, 10 de março. Essa foi a data anunciada pelos sindicatos de enfermagem para a realização de uma paralisação nacional, como forma de pressionar a edição da medida provisória e destravar o piso salarial da categoria. Por isso, nas últimas semanas, o deputado estadual Gilmar Júnior (PV) intensificou a agenda de viagens e reuniões. Em Brasília, foi recebido por ministros e lideranças.

O parlamentar criticou as lideranças do Executivo estadual e nacional: “o governo Raquel Lyra e o governo nacional, com Lula, deveriam estar extremamente preocupados. Enquanto parlamentar, na primeira fala com a nossa governadora, eu alertei sobre a greve do dia 10 e não vi nenhuma movimentação para evitar que essa greve acontecesse”.

Se, por um lado, não houve preocupação por parte do poder público, a sociedade tem com o que se preocupar, pois haverá um prejuízo importante no atendimento à saúde: “vacinação, atenção básica, ambulatório, cirurgias eletivas param. Isso é terrível para a sociedade. Lembrando que é importante falar que uma greve na enfermagem não é feita irresponsavelmente. Ao tempo que alguns serviços param, serviços essenciais continuam, como urgências, emergências e terapia intensiva.

Acreditando que a greve será deflagrada em muitos estados do país, caso não haja a efetivação do piso da enfermagem (Lei 14.434/22, sob judice no STF), Gilmar Júnior deixou claro que apoia a decisão da categoria através das assembleias sindicais: “já estamos nessa trincheira de luta há anos. O poder público colocou a enfermagem na parede. Infelizmente acho que a greve vai ser uma realidade. Vamos ter que nos preparar para um dia muito difícil, que vai ser o dia 10. Tudo o que queremos é valorização salarial e uma população bem assistida, com saúde”.

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