Pastor Cleiton Collins comemora decisão do plenário que derrubou parecer do CCJ que negou igrejas como serviço essencial

O deputado explica que o projeto foi reconhecido como constitucional e será levado às comissões Administração Pública ,Saúde e Cidadania da Alepe.


O deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP) comemorou a votação nesta quinta-feira, 11 de março, durante reunião plenária da Alepe por vídeoconferência, que derrubou o parecer da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça que declarava a inconstitucionalidade dos PLs de nºs 1094/2020 e 1155/2020 foram apresentados, respectivamente, pelos deputados Pastor Cleiton Collins (PP) e Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), que inclui as igrejas entre as atividades essenciais em Pernambuco durante a pandemia.

O parecer foi rejeitado por 29 deputados, 9 votaram a favor do parecer, 7 não votaram e 2 não estavam presentes.

O Pastor Cleiton Collins enfatizou durante o plenário os argumentos para que a questão voltasse para outras comissões.

“Foi importante para todos nós cristãos que  temos o templo como um hospital da alma. A Igreja sempre atuou em todos os momentos da vida das famílias e principalmente agora no tempo da calamidade, Ela deve estar junto com todos os serviços essenciais ”, considerou Pastor Cleiton Collins.

Entenda como foi a votação

Com a derrubada do parecer da CCLJ, a constitucionalidade do projeto foi reconhecida e ele poderá ser levado às outras comissões e ao plenário. Pela atual configuração, a tendência é que o projeto seja aprovado em definitivo no plenário e as igrejas sejam reconhecidas como atividades essenciais em Pernambuco.

A derrubada do parecer contou com o voto de quase todos os 11 deputados do PP, com exceção de Antônio Moraes, e também com os votos dos deputados de oposição e de outros deputados governistas.

Já o PSB, PT, PDT, PCdoB e PSOL se posicionaram praticamente em unanimidade contra a constitucionalidade do projeto que reconhece as igrejas como essenciais.

Na CCLJ, o projeto havia sido rejeitado por 5 votos a 3. Votaram a favor da constitucionalidade os deputados Alberto Feitosa (PSC), Priscila Krause (DEM) e Romero Sales (PTB). Já Antônio Moraes (PP), Tony Gel (MDB), Aluisio Lessa (PSB), Diogo Moraes (PTB) e o relator João Paulo (PCdoB) votaram contra. Como o resultado não foi unânime, ele pôde ser reapreciado em plenário.

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