Patrocínio de blocos carnavalescos vira disputa política em São José da Coroa Grande

Como de costume, boa parte dos blocos carnavalescos que desfilam em nossa cidade recebe doações de políticos, que aproveitam a ocasião para terem os seus nomes estampados nas camisas e anunciados pelos carros de som. No entanto, o que tem ocorrido nesta temporada é que a disputa tem sido para ver quem tem o nome estampado em mais camisas de bloco ou até mesmo, quem terá exclusividade no patrocínio de determinado bloco. O acirramento é tanto, que há políticos que estão cobrindo a oferta dos seus concorrentes só pela vaidade de ter exclusividade nas estampas de camisas ou de ter o seu nome com mais visibilidade que o do seu concorrente. Na verdade, os pré-candidatos, sejam eles a prefeito ou vereador vêem no carnaval uma forma de demarcar território e mostrar que estão na disputa. Por outro lado, há pessoas que vêem nessa disputa uma oportunidade de tirar proveito da situação e criam sem nenhum compromisso blocos sem a menor tradição, só para tirar vantagem financeira deste processo. Podemos notar também que existem alguns políticos que já criaram seus próprios blocos e ainda há outros que mantêm algumas agremiações, que inclusive já se tornaram tradição do carnaval coroense. Os lugares onde há um acirramento maior no que se refere ao financiamento de blocos por parte dos políticos, é o distrito de Várzea do Una, onde há uma disputa entre os grupos de Odacir Alves, Dilson Lins, Riltinho e Valter Farias e no Abreu do Una, onde a disputa fica entre os vereadores Deo, Júnior da Madeira e Beto.   Escrito por Wellington Ribeiro

Como de costume, boa parte dos blocos carnavalescos que desfilam em nossa cidade recebe doações de políticos, que aproveitam a ocasião para terem os seus nomes estampados nas camisas e anunciados pelos carros de som. No entanto, o que tem ocorrido nesta temporada é que a disputa tem sido para ver quem tem o nome estampado em mais camisas de bloco ou até mesmo, quem terá exclusividade no patrocínio de determinado bloco.

O acirramento é tanto, que há políticos que estão cobrindo a oferta dos seus concorrentes só pela vaidade de ter exclusividade nas estampas de camisas ou de ter o seu nome com mais visibilidade que o do seu concorrente.

Na verdade, os pré-candidatos, sejam eles a prefeito ou vereador vêem no carnaval uma forma de demarcar território e mostrar que estão na disputa. Por outro lado, há pessoas que vêem nessa disputa uma oportunidade de tirar proveito da situação e criam sem nenhum compromisso blocos sem a menor tradição, só para tirar vantagem financeira deste processo.

Podemos notar também que existem alguns políticos que já criaram seus próprios blocos e ainda há outros que mantêm algumas agremiações, que inclusive já se tornaram tradição do carnaval coroense.

Os lugares onde há um acirramento maior no que se refere ao financiamento de blocos por parte dos políticos, é o distrito de Várzea do Una, onde há uma disputa entre os grupos de Odacir Alves, Dilson Lins, Riltinho e Valter Farias e no Abreu do Una, onde a disputa fica entre os vereadores Deo, Júnior da Madeira e Beto.

 

Escrito por Wellington Ribeiro

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