Política Nacional de Formação de Professores é debatida na Comissão de Educação

Política Nacional de Formação de Professores é debatida na Comissão de Educação

Preocupados com a nova Política Nacional de Formação de Professores (PNFP) membros da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa realizaram no dia de ontem (13) uma Audiência Pública para discutir o assunto. O encontro contou com a participação de representantes da área de Educação, a exemplo do pró-reitor de Graduação da UPE, Luiz Alberto Ribeiro, do secretário de Educação de São José da Coroa Grande e representante da UNDIME, Wagner Geminiano, da professora Lúcia Falcão (UFRPE), de Alfredo Macedo, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação e Cledimar Lima (SINTEPE). Críticas à PNFP e a falta de diálogo entre o ministério e os profissionais de educação foram pontos enfatizados pelos participantes da audiência. “"Quero levantar duas questões: um plano nacional de formação voltado para a educação pública básica, no Brasil, não pode ser restrito apenas a formação de professores, mas deve ser extensivo a todos os profissionais da educação. E este processo não pode ser feito sem se ouvir os municípios, excluindo-os do diálogo para a construção deste programa e, sobretudo, desconsiderando as particularidades regionais e locais de cada município", disse Wagner Geminiano, que ainda destacou  que é  preciso envidar esforços para que estas iniciativas sejam construídas ouvindo e com a participação de todos atores interessados e envolvidos. Mesmo sentimento expressado por Lúcia Falcão, representante da UFRPE. “Não houve debate, e a proposta foi lançada sem nenhum documento, apenas com uma apresentação no computador”. Presidente da Comissão de Educação, a deputada Teresa Leitão (PT) criticou o fato de o MEC anunciar medidas sem a realização de debates com a sociedade: “Não é a primeira vez que vivenciamos essa situação”. Como encaminhamento da audiência, a deputada Teresa Leitão acatou sugestão de elaboração de uma carta em apoio ao Pibid, destacando a necessidade de resgatar a importância do programa e reivindicando a prorrogação dos editais 061/2013 e 066/2013. O documento pleiteará, ainda, a elevação do Pibid à categoria de política de Estado. A parlamentar comentou também que a carta repudiará a falta de diálogo do MEC e o argumento da culpabilização dos professores pela baixa qualidade da educação. O ministério foi convidado a participar da audiência pública, mas não encaminhou representante.

QUESTIONAMENTOS – Colegiado decidiu elaborar uma carta, que será encaminhada ao MEC, criticando alguns pontos da proposta. Foto: Jarbas Araújo

QUESTIONAMENTOS – Colegiado decidiu elaborar uma carta, que será encaminhada ao MEC, criticando alguns pontos da proposta. Foto: Jarbas Araújo

Preocupados com a nova Política Nacional de Formação de Professores (PNFP) membros da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa realizaram no dia de ontem (13) uma Audiência Pública para discutir o assunto.

O encontro contou com a participação de representantes da área de Educação, a exemplo do pró-reitor de Graduação da UPE, Luiz Alberto Ribeiro, do secretário de Educação de São José da Coroa Grande e representante da UNDIME, Wagner Geminiano, da professora Lúcia Falcão (UFRPE), de Alfredo Macedo, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação e Cledimar Lima (SINTEPE).

Wagner Geminiano

Wagner Geminiano – Secretário de Educação de São José da Coroa Grande e representante da UNDIME na Audiência Pública – Imagem: Jarbas Araújo

Críticas à PNFP e a falta de diálogo entre o ministério e os profissionais de educação foram pontos enfatizados pelos participantes da audiência. “”Quero levantar duas questões: um plano nacional de formação voltado para a educação pública básica, no Brasil, não pode ser restrito apenas a formação de professores, mas deve ser extensivo a todos os profissionais da educação. E este processo não pode ser feito sem se ouvir os municípios, excluindo-os do diálogo para a construção deste programa e, sobretudo, desconsiderando as particularidades regionais e locais de cada município”, disse Wagner Geminiano, que ainda destacou  que é  preciso envidar esforços para que estas iniciativas sejam construídas ouvindo e com a participação de todos atores interessados e envolvidos.

Mesmo sentimento expressado por Lúcia Falcão, representante da UFRPE. “Não houve debate, e a proposta foi lançada sem nenhum documento, apenas com uma apresentação no computador”.

Presidente da Comissão de Educação, a deputada Teresa Leitão (PT) criticou o fato de o MEC anunciar medidas sem a realização de debates com a sociedade: “Não é a primeira vez que vivenciamos essa situação”.

Como encaminhamento da audiência, a deputada Teresa Leitão acatou sugestão de elaboração de uma carta em apoio ao Pibid, destacando a necessidade de resgatar a importância do programa e reivindicando a prorrogação dos editais 061/2013 e 066/2013. O documento pleiteará, ainda, a elevação do Pibid à categoria de política de Estado. A parlamentar comentou também que a carta repudiará a falta de diálogo do MEC e o argumento da culpabilização dos professores pela baixa qualidade da educação. O ministério foi convidado a participar da audiência pública, mas não encaminhou representante.

Audiência Pública reuniu vários representantes da área de Educação -  Imagem: Wellington Ribeiro

Audiência Pública reuniu vários representantes da área de Educação – Imagem: Wellington Ribeiro

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