Preservação do RVS Gurjaú é foco de trabalho conjunto entre o Iterpe e a CPRH

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O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe) e a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) ampliaram diálogo sobre o plano de trabalho que será firmado por meio de parceria entre as duas instituições, que pretende beneficiar tanto as famílias que vivem no entorno do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Gurjaú quanto a sustentabilidade hídrica responsável por abastecer grande parte da Região Metropolitana. A união dos esforços foi pauta amplamente discutida pelos presidentes das duas instituições, Henrique Queiroz (Iterpe) e Djalma Paes (CPRH), na sede da Agência, nesta terça-feira (23).

As instituições firmarão parceria para celebrar convênio, com vistas à preservação da RVS do Sistema Gurjaú, unidade de conservação localizada na Região Metropolitana do Recife, que precisa receber intervenções socioambientais. “A parceria entre o Iterpe e a CPRH será firmada inicialmente com o foco na escuta das famílias rurais que vivem nessa área, por meio da identificação e cadastramento. E esse trabalho conjunto representa a preocupação do Governo de Pernambuco na preservação da RVS, que é um dos principais mananciais hídricos da Região Metropolitana”, detalhou Henrique Queiroz.

O plano de trabalho prevê um conjunto de ações ambientais e sociais em uma área rural que contempla três municípios da Região Metropolitana do Recife: Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Moreno. Além do cadastramento social dos moradores, também estão previstas outras ações, como o levantamento topográfico dos imóveis.

O Refúgio de Vida Silvestre do Sistema Gurjaú – RVS Gurjaú é uma unidade de conservação estadual de meio ambiente, conforme Lei nº 14.324/2011, administrada pela Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH e possui uma área de 1.077 hectares no domínio Mata Atlântica.

“Dentre outros resultados esperados, a partir das ações sociais e ambientais em torno dessa área, o Governo de Pernambuco ampliará suas estratégias de preservação dos corpos hídricos e da Unidade de Conservação, classificada no Atlas da Biodiversidade de Pernambuco”, afirmou a equipe técnica formada pelo engenheiro florestal do Iterpe, Emanuel Rodrigo; o gerente de ações fundiárias, Ivison Silva, e os representantes da CPRH, o diretor de recursos renováveis, Eduardo Elvino, e os analistas ambientai, Elaine Braz e Fábio Amorim.

Considerada de extrema importância para a conservação da biodiversidade, a RVS possui em seu interior nascentes e açudes que auxiliam o abastecimento de água para cerca de 9% da população da Região Metropolitana do Recife, de acordo com a Compesa.

 

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