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A derrota na eleição para comandar a Câmara Municipal de Gravatá ainda não foi bem digerida pelo vereador Léo do Ar, que tentou, sem sucesso, eleger-se pela terceira vez presidente da Casa Elias Torres. De forma arbitrária e antidemocrática, ele apelou e, sem nenhum embasamento jurídico, anulou o resultado que sacramentou a vitória do seu colega de parlamento Luiz Prequé.
A manobra encontrada por Léo do Ar, que comandou a Câmara dos Vereadores até o último dia 31 de dezembro, foi anular a posse de Prequé, alegando que o seu adversário não apresentou a documentação correta para assumir a função.
Agora, o pleito será decidido pela Justiça, tendo em vista que já foi impetrado um Mandato de Segurança, visando tornar sem efeito a decisão do ex-presidente derrotado.
Uma particularidade nesta disputa é que Prequé e Léo do Ar obtiveram o mesmo número de votos: 7. Nino da Gaiola conquistou um voto apenas. Por ser o mais velho, Prequé levou a melhor.
“Estamos muito confiantes de que a justiça vai reverter essa decisão totalmente descabida e autoritária do candidato perdedor. Fui escolhido pelo povo e, posteriormente, pelos meus companheiros vereadores, e não vou abrir mão do meu direito. Que seja respeitada a vontade da maioria”, ressaltou Luiz Prequé, que já foi prefeito da cidade.
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