Programa de Saneamento da Compesa atrai interesse de companhias de saneamento do país

O Programa Cidade Saneada, a maior parceria público-privada em execução no setor de saneamento no país, tem despertado o interesse de várias companhias de saneamento. A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) foi a mais recente empresa a inteirar-se das estratégias desenhadas pelo Governo do Estado e pela Compesa para ampliar os serviços de esgotamento sanitário em 15 cidades da Região Metropolitana do Recife. A convite do presidente da empresa paranaense, Claudio Stabile, o diretor de Gestão Corporativa da Compesa, Ricardo Barretto, apresentou a experiência de Pernambuco para diretores e corpo gerencial da companhia do Paraná, que contou ainda com a participação de membros do Tribunal de Contas, Ministério Público e Agência Reguladora daquele estado, durante evento realizado na sede da Sanepar, em Curitiba, ontem (5). Segundo Ricardo Barretto, o evento foi proveitoso e de muita interação entre os participantes, que demonstraram enorme interesse para conhecer o modelo exitoso construído a partir da realidade – comum a todas as companhias de saneamento - da ausência de recursos públicos para investir na universalização dos serviços de esgotamento sanitário no país. Ricardo também teve a oportunidade de conhecer os principais estudos em curso na Sanepar para o desenvolvimento de novos negócios, a exemplo do reuso da água para comercialização e as operações com os municípios no tocante aos resíduos sólidos, experiências que podem ser adotadas pela Compesa. Ricardo Barretto lembrou que a ideia do modelo de Programa Cidade Saneada surgiu a partir da necessidade de ampliar os serviços de esgoto na RMR, mas sem recursos para viabilizar o projeto. "Foi quando, o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, solicitou a formatação de um modelo que estabelecesse a parceria com a iniciativa privada. Trata-se de um projeto audacioso, pois prevê investimentos públicos e privados da ordem de R$ 6,7 bilhões, até o final do contrato em 2048 (35 anos)", informou o diretor da Compesa, acrescentando que a meta para melhorar a qualidade de vida para 5 milhões de pessoas também é ousada: chegar a um índice de cobertura de 90% nas cidades contempladas pelo programa até 2037, contra os 30% registrados no início do projeto, em 2013. O representante da Compesa também fez um balanço do programa que, até 2019, já recebeu investimentos da ordem de R$ 1 bilhão, sendo 10% desse valor recursos públicos (R$ 120 milhões) e 90 % do privado (R$ 840 milhões). Dividido em duas fases, o programa já teve a primeira etapa finalizada, com a recuperação de unidades operacionais de esgoto, iniciativa que garantiu a modernização das estações de tratamento e unidades de bombeamento (estações elevatórias). As ações permitiram quadruplicar o volume de esgoto tratado, passando de 540 para 2.211 litros de esgoto tratado, por segundo. “Outro ganho significativo do programa foi a redução do tempo de atendimento às solicitações dos clientes para serviços de manutenção nas redes coletoras. Hoje, a Compesa consegue atender 100% das demandas, no prazo máximo de 48 horas, melhorando significativamente a satisfação dos nossos clientes", informou Barretto. A segunda fase do Cidade Saneada, em curso e a mais longa, diz respeito às obras físicas para ampliação do atendimento onde a Compesa já atua e implantação de novos sistemas de esgotamento sanitário. Várias obras já foram concluídas: nas cidades do Recife (Imbiribeira), Paulista (Janga), Cabo de Santo Agostinho (Paiva) e Ipojuca (Nossa Senhora do Ó) foram executadas obras com recursos públicos, além da obra de requalificação e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Cabanga, localizada no bairro de mesmo nome. Pela iniciativa privada, foi concluída a primeira etapa do Sistema de Esgotamento Sanitário de São Lourenço da Mata e estão em andamento obras nas cidades de Jaboatão dos Guararapes (Candeias, Piedade e Barra de Jangada), Goiana (Centro e distrito de Ponta de Pedras) e Recife (Jardim São Paulo). Nos próximos meses, novas obras serão iniciadas nos municípios do Recife, Olinda e Cabo de Santo Agostinho.

O Programa Cidade Saneada, a maior parceria público-privada em execução no setor de saneamento no país, tem despertado o interesse de várias companhias de saneamento. A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) foi a mais recente empresa a inteirar-se das estratégias desenhadas pelo Governo do Estado e pela Compesa para ampliar os serviços de esgotamento sanitário em 15 cidades da Região Metropolitana do Recife. A convite do presidente da empresa paranaense, Claudio Stabile, o diretor de Gestão Corporativa da Compesa, Ricardo Barretto, apresentou a experiência de Pernambuco para diretores e corpo gerencial da companhia do Paraná, que contou ainda com a participação de membros do Tribunal de Contas, Ministério Público e Agência Reguladora daquele estado, durante evento realizado na sede da Sanepar, em Curitiba, ontem (5). Segundo Ricardo Barretto, o evento foi proveitoso e de muita interação entre os participantes, que demonstraram enorme interesse para conhecer o modelo exitoso construído a partir da realidade – comum a todas as companhias de saneamento – da ausência de recursos públicos para investir na universalização dos serviços de esgotamento sanitário no país. Ricardo também teve a oportunidade de conhecer os principais estudos em curso na Sanepar para o desenvolvimento de novos negócios, a exemplo do reuso da água para comercialização e as operações com os municípios no tocante aos resíduos sólidos, experiências que podem ser adotadas pela Compesa.

Ricardo Barretto lembrou que a ideia do modelo de Programa Cidade Saneada surgiu a partir da necessidade de ampliar os serviços de esgoto na RMR, mas sem recursos para viabilizar o projeto. “Foi quando, o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, solicitou a formatação de um modelo que estabelecesse a parceria com a iniciativa privada. Trata-se de um projeto audacioso, pois prevê investimentos públicos e privados da ordem de R$ 6,7 bilhões, até o final do contrato em 2048 (35 anos)”, informou o diretor da Compesa, acrescentando que a meta para melhorar a qualidade de vida para 5 milhões de pessoas também é ousada: chegar a um índice de cobertura de 90% nas cidades contempladas pelo programa até 2037, contra os 30% registrados no início do projeto, em 2013.

O representante da Compesa também fez um balanço do programa que, até 2019, já recebeu investimentos da ordem de R$ 1 bilhão, sendo 10% desse valor recursos públicos (R$ 120 milhões) e 90 % do privado (R$ 840 milhões). Dividido em duas fases, o programa já teve a primeira etapa finalizada, com a recuperação de unidades operacionais de esgoto, iniciativa que garantiu a modernização das estações de tratamento e unidades de bombeamento (estações elevatórias). As ações permitiram quadruplicar o volume de esgoto tratado, passando de 540 para 2.211 litros de esgoto tratado, por segundo. “Outro ganho significativo do programa foi a redução do tempo de atendimento às solicitações dos clientes para serviços de manutenção nas redes coletoras. Hoje, a Compesa consegue atender 100% das demandas, no prazo máximo de 48 horas, melhorando significativamente a satisfação dos nossos clientes”, informou Barretto.

A segunda fase do Cidade Saneada, em curso e a mais longa, diz respeito às obras físicas para ampliação do atendimento onde a Compesa já atua e implantação de novos sistemas de esgotamento sanitário. Várias obras já foram concluídas: nas cidades do Recife (Imbiribeira), Paulista (Janga), Cabo de Santo Agostinho (Paiva) e Ipojuca (Nossa Senhora do Ó) foram executadas obras com recursos públicos, além da obra de requalificação e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Cabanga, localizada no bairro de mesmo nome. Pela iniciativa privada, foi concluída a primeira etapa do Sistema de Esgotamento Sanitário de São Lourenço da Mata e estão em andamento obras nas cidades de Jaboatão dos Guararapes (Candeias, Piedade e Barra de Jangada), Goiana (Centro e distrito de Ponta de Pedras) e Recife (Jardim São Paulo). Nos próximos meses, novas obras serão iniciadas nos municípios do Recife, Olinda e Cabo de Santo Agostinho.

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