Proximidade do prazo de filiações deixa clima tenso na Câmara de Vereadores de São José da Coroa Grande

Proximidade do prazo de filiações deixa clima tenso na Câmara de Vereadores de São José da Coroa Grande

Com o fim do Carnaval as atenções da maioria dos políticos estão voltadas para a proximidade do prazo para filiação partidária, que este ano se encerrará no dia 02 de Abril para aqueles que pretendem disputar as eleições de 2016. A preocupação parte principalmente dos candidatos a vereador, que não escondem a ansiedade sobre o cenário que se desenhará na construção das chapas proporcionais. Em São José da Coroa Grande, por exemplo, dos 11 atuais vereadores, excetuando-se Pel que pretende disputar uma vaga para prefeito, todos os outros almejam concorrer a reeleição. Como no município há um grande histórico de renovação de cadeiras a situação tende a ficar ainda mais tensa. No atual cenário poderemos ter três candidaturas a prefeito, uma será a do ex-prefeito Barbosa (PSD), outra do vereador Pel (PEN) e correndo por fora, a vice-prefeita Eliete Veras (PTB). O primeiro conta com ao menos o apoio de 4 vereadores, já Pel tem ao seu lado 6 vereadores e Eliete Veras, embora não conte com nenhum vereador de mandato, terá com ela um número considerado de pretendentes que formarão uma chapa proporcional. Diante desta situação, há uma tendência natural de pressão por parte dos vereadores de mandato em cima dos candidatos majoritários, para que estes reúnam as condições necessárias para as suas reeleições e a formação das chapas proporcionais tem um grande peso neste processo, pois no cenário atual há grande possibilidade que uma quantidade de vereadores de mandato dispute vagas entre si em uma mesma coligação, já que pré-candidatos a vereador de votação no mínimo mediana se negam a participar da mesma coligação em que há vereadores com mandato. Embora seja uma situação bastante comum, não podemos deixar de registrar, pois a cada eleição a resistência tende a aumentar e este ano não será diferente, inclusive este problema acaba se estendendo para pré-candidatos que apresentam um potencial de voto significativo, fazendo assim com que seja um caminho natural o abrigo destes em uma coligação com vereadores de mandato, o que tornará a disputa ainda mais acirrada. Diante de tais circunstâncias, não nos surpreenderá vermos nas próximas semanas uma verdadeira dança das cadeiras nos partidos e até de lado político, tudo isso com o simples objetivo de sobrevivência política. É aguardar pra ver! Escrito por Wellington Ribeiro

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Com o fim do Carnaval as atenções da maioria dos políticos estão voltadas para a proximidade do prazo para filiação partidária, que este ano se encerrará no dia 02 de Abril para aqueles que pretendem disputar as eleições de 2016. A preocupação parte principalmente dos candidatos a vereador, que não escondem a ansiedade sobre o cenário que se desenhará na construção das chapas proporcionais.

Em São José da Coroa Grande, por exemplo, dos 11 atuais vereadores, excetuando-se Pel que pretende disputar uma vaga para prefeito, todos os outros almejam concorrer a reeleição. Como no município há um grande histórico de renovação de cadeiras a situação tende a ficar ainda mais tensa.

No atual cenário poderemos ter três candidaturas a prefeito, uma será a do ex-prefeito Barbosa (PSD), outra do vereador Pel (PEN) e correndo por fora, a vice-prefeita Eliete Veras (PTB). O primeiro conta com ao menos o apoio de 4 vereadores, já Pel tem ao seu lado 6 vereadores e Eliete Veras, embora não conte com nenhum vereador de mandato, terá com ela um número considerado de pretendentes que formarão uma chapa proporcional.

Diante desta situação, há uma tendência natural de pressão por parte dos vereadores de mandato em cima dos candidatos majoritários, para que estes reúnam as condições necessárias para as suas reeleições e a formação das chapas proporcionais tem um grande peso neste processo, pois no cenário atual há grande possibilidade que uma quantidade de vereadores de mandato dispute vagas entre si em uma mesma coligação, já que pré-candidatos a vereador de votação no mínimo mediana se negam a participar da mesma coligação em que há vereadores com mandato.

Embora seja uma situação bastante comum, não podemos deixar de registrar, pois a cada eleição a resistência tende a aumentar e este ano não será diferente, inclusive este problema acaba se estendendo para pré-candidatos que apresentam um potencial de voto significativo, fazendo assim com que seja um caminho natural o abrigo destes em uma coligação com vereadores de mandato, o que tornará a disputa ainda mais acirrada.

Diante de tais circunstâncias, não nos surpreenderá vermos nas próximas semanas uma verdadeira dança das cadeiras nos partidos e até de lado político, tudo isso com o simples objetivo de sobrevivência política. É aguardar pra ver!

Escrito por Wellington Ribeiro

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