Radar Político (31/05) – Paulo Câmara também é responsabilizado por preço alto nos combustíveis

Radar Político (31/05) – Paulo Câmara também é responsabilizado por preço alto nos combustíveis

O movimento de paralisação dos caminhoneiros trouxe consigo não apenas um prejuízo econômico para o país, mas também um desgaste ainda difícil de mensurar para a classe política. O que era para ser uma manifestação com pautas bem definidas pela classe, como reivindicações quanto à política de preços adotada pela Petrobras em relação ao diesel, suspensão da cobrança de pedágio sobre o eixo suspenso, redução das alíquotas do PIS/COFINS e Cide, além da aprovação de um projeto que estabelece uma tabela de preços mínimos para o frete, acabou tomando proporções inimagináveis. A princípio se esperava apenas um desgaste da imagem do presidente Temer, no entanto este desgaste acabou por se alastrar para os governadores, tudo porque a greve ajudou a trazer à tona uma informação até então pouco conhecida pela maioria da população, o alto percentual de ICMS que incide sobre os combustíveis. Em Pernambuco, por exemplo, foi resgatada a informação de que o governador Paulo Câmara chegou a aumentar a alíquota do ICMS sobre os combustíveis logo em seu primeiro ano de mandato, passando de 18% para 19% sobre o diesel e de 27% para 29% sobre a gasolina. A indignação da população em relação ao alto percentual cobrado de ICMS sobre os combustíveis acabou por ajudar a frear a melhora da imagem do governador perante a sociedade. Apesar do trabalho realizado pelo Palácio no sentido de tentar dirimir os problemas relacionados ao abastecimento de combustíveis, alimentos e medicamentos, as tentativas não foram suficientes para evitar o desgaste. Enquanto o preço da gasolina estiver nas alturas a população não se esquecerá de cobrar também esta fatura do governador Paulo Câmara. Em casa 1 – Nas vésperas de ser confirmado como candidato ao Senado na chapa que será encabeça por Armando Monteiro, Mendonça Filho decidiu lançar o seu filho Marcos Vinícius como candidato à Câmara Federal. Em casa 2 - A estratégia é manter em casa a cadeira que desde 1979 é ocupada por um membro da família. De lá pra cá foram 8 mandatos de José Mendonça e 3 de Mendonça Filho, com destaque para a eleição de 1994 quando os dois foram eleitos juntos e 2010 com a reeleição de Mendonça e a eleição e do seu cunhado Augusto Coutinho para a Câmara Federal. Em casa 3 – Já para a ALEPE Mendonça concentrará esforços para eleger a sua irmã Andrea Mendonça. Tarefa que não será nada fácil de realizar. Igual a dólar - Mesmo mergulhado após algumas complicações envolvendo o seu nome, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) continua com a cotação em alta. Presidente do partido que possui um grande tempo de televisão e a maior bancada na ALEPE, 14 deputados no total, e detentor de um capital político invejável, Da Fonte é sem dúvida uma peça importante que qualquer jogador gostaria de ter ao seu lado. Divisão – Com o grupo situacionista dividido graças a decisão do prefeito Hilário Paulo (PSD) de votar em Alessandra Vieira para deputada estadual e do ex-prefeito e atual secretário Municipal de saúde Dr. Edson de manter apoio a Waldemar Borges, o ex-prefeito Roberto Asfora (PSC) tem tudo para ser majoritário no município, seja mantendo a candidatura a deputado estadual ou até apoiando outro nome. PRB 1 – Atualmente com 21 deputados federais, o Partido Republicano Brasileiro (PRB) tem amplas chances de sair das eleições de 2018 com uma bancada ainda mais expressiva. Em Pernambuco a sigla aposta nas candidaturas de Sílvio Costa Filho e Bispo Ossesio Silva, este último possui forte ligação com a Igreja Universal e apresenta um histórico de desempenho eleitoral bastante significativo. PRB 2 - Deputado estadual pelo segundo mandato, Ossesio saltou de pouco mais de 30 mil votos em 2010 para quase 50 mil nas eleições de 2014. Pelo histórico, ampliar a votação para conquistar uma cadeira na Câmara Federal não deve ser tarefa difícil para Ossesio. A disputa promete 1 - Impressiona o movimento que o ex-prefeito de Barreiros, João Baleia, tem feito em prol de João Campos e Simone Santana em São José da Coroa Grande. Na “Terra das Piscinas Naturais” Baleia já formou um grupo que conta com 6 vereadores e vários suplentes. O objetivo é garantir que os seus candidatos sejam os mais votados no município e despontar como principal força da oposição. A disputa promete 2 – Por sua vez, o ex-prefeito Barbosa (PSD) tem mantido uma agenda intensa para garantir a André de Paula e Fabíola Cabral expressivas votações no município. Outro oposicionista que também já colocou o time em campo é o médico Dr. Camilo Lobo, que vai de Sílvio Costa Filho (federal) e Clodoaldo Magalhães (estadual). A disputa promete 3 – Assistindo de camarote a divisão na oposição o prefeito Pel Lages (PEN), amparado em uma gestão que tem conseguido uma série de conquistas para o município, promete assegurar aos seus candidatos um excelente desempenho nas urnas. O federal do gestor será João Fernando Coutinho, quanto ao estadual Pel ainda está avaliando a quem dará o apoio. Ganhando terreno 1 – Itaquitinga deve ser mais um município da Mata Norte onde o pré-candidato a deputado federal Milton Coelho (PSB) deve entrar com força. Lá o socialista anda com conversas bastante avançadas com um grupo de vereadores. Ganhando terreno 2 – Habilidoso, Milton tem conseguido aglutinar importantes apoios ao seu projeto. Não será surpresa alguma ele ser eleito com votação acima da casa dos 100 mil votos, tudo isso fruto de mérito próprio, ao contrário de outros candidatos que contam com o apoio irrestrito do Palácio para obter êxito nas urnas. Dando uma forcinha – São cada vez mais frequentes as queixas por parte de deputados da base em relação ao tratamento dispensado pelo secretário estadual de Saúde, José Irã. Parlamentares reclamam que o secretário tem priorizado a nomeação de pessoas ligadas à pré-candidata a deputada estadual Ana Callou em postos importantes nas GERES do interior.

O movimento de paralisação dos caminhoneiros trouxe consigo não apenas um prejuízo econômico para o país, mas também um desgaste ainda difícil de mensurar para a classe política.

O que era para ser uma manifestação com pautas bem definidas pela classe, como reivindicações quanto à política de preços adotada pela Petrobras em relação ao diesel, suspensão da cobrança de pedágio sobre o eixo suspenso, redução das alíquotas do PIS/COFINS e Cide, além da aprovação de um projeto que estabelece uma tabela de preços mínimos para o frete, acabou tomando proporções inimagináveis.

A princípio se esperava apenas um desgaste da imagem do presidente Temer, no entanto este desgaste acabou por se alastrar para os governadores, tudo porque a greve ajudou a trazer à tona uma informação até então pouco conhecida pela maioria da população, o alto percentual de ICMS que incide sobre os combustíveis.

Em Pernambuco, por exemplo, foi resgatada a informação de que o governador Paulo Câmara chegou a aumentar a alíquota do ICMS sobre os combustíveis logo em seu primeiro ano de mandato, passando de 18% para 19% sobre o diesel e de 27% para 29% sobre a gasolina.

A indignação da população em relação ao alto percentual cobrado de ICMS sobre os combustíveis acabou por ajudar a frear a melhora da imagem do governador perante a sociedade.

Apesar do trabalho realizado pelo Palácio no sentido de tentar dirimir os problemas relacionados ao abastecimento de combustíveis, alimentos e medicamentos, as tentativas não foram suficientes para evitar o desgaste. Enquanto o preço da gasolina estiver nas alturas a população não se esquecerá de cobrar também esta fatura do governador Paulo Câmara.

Em casa 1 – Nas vésperas de ser confirmado como candidato ao Senado na chapa que será encabeça por Armando Monteiro, Mendonça Filho decidiu lançar o seu filho Marcos Vinícius como candidato à Câmara Federal.

Em casa 2 – A estratégia é manter em casa a cadeira que desde 1979 é ocupada por um membro da família. De lá pra cá foram 8 mandatos de José Mendonça e 3 de Mendonça Filho, com destaque para a eleição de 1994 quando os dois foram eleitos juntos e 2010 com a reeleição de Mendonça e a eleição e do seu cunhado Augusto Coutinho para a Câmara Federal.

Em casa 3 – Já para a ALEPE Mendonça concentrará esforços para eleger a sua irmã Andrea Mendonça. Tarefa que não será nada fácil de realizar.

Igual a dólar – Mesmo mergulhado após algumas complicações envolvendo o seu nome, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) continua com a cotação em alta. Presidente do partido que possui um grande tempo de televisão e a maior bancada na ALEPE, 14 deputados no total, e detentor de um capital político invejável, Da Fonte é sem dúvida uma peça importante que qualquer jogador gostaria de ter ao seu lado.

Divisão – Com o grupo situacionista dividido graças a decisão do prefeito Hilário Paulo (PSD) de votar em Alessandra Vieira para deputada estadual e do ex-prefeito e atual secretário Municipal de saúde Dr. Edson de manter apoio a Waldemar Borges, o ex-prefeito Roberto Asfora (PSC) tem tudo para ser majoritário no município, seja mantendo a candidatura a deputado estadual ou até apoiando outro nome.

PRB 1 – Atualmente com 21 deputados federais, o Partido Republicano Brasileiro (PRB) tem amplas chances de sair das eleições de 2018 com uma bancada ainda mais expressiva. Em Pernambuco a sigla aposta nas candidaturas de Sílvio Costa Filho e Bispo Ossesio Silva, este último possui forte ligação com a Igreja Universal e apresenta um histórico de desempenho eleitoral bastante significativo.

PRB 2 – Deputado estadual pelo segundo mandato, Ossesio saltou de pouco mais de 30 mil votos em 2010 para quase 50 mil nas eleições de 2014. Pelo histórico, ampliar a votação para conquistar uma cadeira na Câmara Federal não deve ser tarefa difícil para Ossesio.

A disputa promete 1 – Impressiona o movimento que o ex-prefeito de Barreiros, João Baleia, tem feito em prol de João Campos e Simone Santana em São José da Coroa Grande. Na “Terra das Piscinas Naturais” Baleia já formou um grupo que conta com 6 vereadores e vários suplentes. O objetivo é garantir que os seus candidatos sejam os mais votados no município e despontar como principal força da oposição.

A disputa promete 2 – Por sua vez, o ex-prefeito Barbosa (PSD) tem mantido uma agenda intensa para garantir a André de Paula e Fabíola Cabral expressivas votações no município. Outro oposicionista que também já colocou o time em campo é o médico Dr. Camilo Lobo, que vai de Sílvio Costa Filho (federal) e Clodoaldo Magalhães (estadual).

A disputa promete 3 – Assistindo de camarote a divisão na oposição o prefeito Pel Lages (PEN), amparado em uma gestão que tem conseguido uma série de conquistas para o município, promete assegurar aos seus candidatos um excelente desempenho nas urnas. O federal do gestor será João Fernando Coutinho, quanto ao estadual Pel ainda está avaliando a quem dará o apoio.

Ganhando terreno 1 – Itaquitinga deve ser mais um município da Mata Norte onde o pré-candidato a deputado federal Milton Coelho (PSB) deve entrar com força. Lá o socialista anda com conversas bastante avançadas com um grupo de vereadores.

Ganhando terreno 2 – Habilidoso, Milton tem conseguido aglutinar importantes apoios ao seu projeto. Não será surpresa alguma ele ser eleito com votação acima da casa dos 100 mil votos, tudo isso fruto de mérito próprio, ao contrário de outros candidatos que contam com o apoio irrestrito do Palácio para obter êxito nas urnas.

Dando uma forcinha – São cada vez mais frequentes as queixas por parte de deputados da base em relação ao tratamento dispensado pelo secretário estadual de Saúde, José Irã. Parlamentares reclamam que o secretário tem priorizado a nomeação de pessoas ligadas à pré-candidata a deputada estadual Ana Callou em postos importantes nas GERES do interior.

Escrito por Wellington Ribeiro – E-mail: [email protected]

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