Recife é responsável por um terço dos empregos gerados em Pernambuco

Saldo final do ano no CAGED mostra que a cidade totalizou mais de 180 mil pessoas admitidas com carteira assinada. Recife acumulou saldo positivo de mais de 28 mil vínculos, sendo a 11ª cidade a gerar mais empregos no Brasil em números gerais

Prefeito João Campos – Fotos: Diego Nigro/PCR/arquivo

Com importantes medidas econômicas e fiscais de estímulo à atração de investimentos privados e realização de obras públicas, que impactaram diretamente numa maior distribuição de renda na cidade, o Recife fechou o ano de 2021 com um dos maiores saldos positivos de geração de empregos dos últimos anos, com um total de 28.710 empregos com carteira assinada. Isso significa que praticamente um em cada três empregos gerados em Pernambuco no ano passado – o estado contabilizou 89.697 vínculos – foi celebrado na capital pernambucana. O crescimento recifense foi de 6,09%, em comparação com 2020, primeiro ano da pandemia, percentual que colocou a cidade à frente de capitais como Fortaleza (CE), com 5,94%, e Salvador (BA), com 5,69%, respectivamente.

Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia, nesta segunda-feira (31). O CAGED contabiliza empregos gerados com carteira assinada, a partir de estatísticas e informações geradas por meio dos sistemas do eSocial, CAGED e Empregador Web.

Em 2021, o Recife contabilizou 184.140 admissões, frente a 155.430 demissões no período. O estoque total acumulado foi de 500.489 postos de trabalho. O grupo econômico que puxou a alta na geração do emprego foi o setor de Serviços, que empregou 112.448 pessoas, com saldo 17.940 vínculos. O segmento de Comércio ficou em segundo lugar e admitiu 39.490 trabalhadores e desligou 33.399 no período, com acumulado de 6.091 postos. Já a Construção Civil empregou 20.368 profissionais e demitiu 18.175, tendo resíduo de 2.193 postos. A Indústria e a Agropecuária registraram, respectivamente, 10.812 e 1.022 admissões, com saldos de 2.242 e 244 vínculos.

Dentre as novas contratações celebradas no Recife em 2021, 42% foram de mulheres e 58% de homens. Em relação ao grau de instrução, as maiores admissões foram de pessoas com o ensino médio completo, representando 78% do total no ano passado. As contratações com ensino superior completo representaram 9% do acumulado no período.

Comparando os empregos ativos atuais por número de habitantes, o Recife apresentou o melhor número dentre as capitais do Nordeste – com variação de 0,3013 – e foi o terceiro melhor saldo per capita, com 0,0173, ficando atrás apenas de São Luís (MA) e João Pessoa (PB), cidades que possuem quantitativos de cidadãos inferiores ao da capital pernambucana.

CENÁRIO POSITIVO – O resultado positivo na geração de emprego em 2021 consolidou a partir de uma série de ações desenvolvidas pela Prefeitura do Recife, com o objetivo de preparar a cidade para a virada econômica no cenário de pós-pandemia. Sob a liderança do prefeito João Campos, em setembro passado foi lançado o programa Recife Virado, um robusto conjunto de iniciativas que buscam dar novo fôlego e impulsionar a geração de emprego e renda, direcionando políticas públicas que geram impacto na vida dos recifenses. O Recife Virado é fruto da interlocução e do diálogo da gestão municipal com os setores produtivos, os segmentos econômicos e as representações de classes, estabelecendo, assim, diretrizes para o novo momento no pós-pandemia.

Permeando todo esse cenário, o bem sucedido plano de vacinação contra a covid-19 possibilitou que a capital pernambucana se tornasse um case de sucesso na imunização da população, o que permitiu avançar nas flexibilizações das atividades econômicas na cidade.

Números do Recife na geração de empregos em 2021:

Estoque de empregos formais: 500.489;

Saldo positivo no ano: 28.710;

Em 2021, foram 184.140 admissões e 155.430 demissões, com variação positiva de 6,09% em relação a 2020;

Setores com maiores saldos: Serviços, com 112.448 contratações (+17.940); Comércio, com 39.490 admissões (+6.091); Indústria, com 10.812 empregos (+2.242); Construção Civil, com 20.368 novos vínculos (+2.193); e Agropecuária, com 1.022 contratações (+244); 42% das contratações foram de mulheres e 58% de homens; 78% das admissões foram de pessoas com ensino médio. Contratações com ensino superior completo representaram 9% do total.

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