Sob o comando de Ricardo Teobaldo o Podemos tem grandes chances de crescer no estado

Sob o comando de Ricardo Teobaldo o Podemos tem grandes chances de crescer no estado

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O Podemos, partido remodelado a partir do antigo PTN em 2017, iniciou com apenas dois senadores, Romário (RJ) e Álvaro Dias(PR). Saindo da condição de partido nanico, sob a condução da presidente Renata Abreu, a legenda conseguiu eleger 5 senadores e 11 deputados federais, mas ganhou outros 6 senadores e hoje é a segunda maior bancada no Senado Federal. Esta movimentação de cooptar políticos e formar uma grande bancada dá protagonismo ao Podemos e mais capacidade de articulação efetiva. Quem se beneficia com este crescimento em Pernambuco é o deputado federal Ricardo Teobaldo, líder do partido no estado. Ex-prefeito de Limoeiro e deputado eleito duas vezes, Ricardo hoje conta com apoio da prefeita de Ipojuca, importante município do estado. Com grande prestígio em uma legenda muito mais robusta, ele terá muito mais capacidade de multiplicar seu grupo, inclusive sendo destino de muitos ex-integrantes da oposição que devem procurá-lo até abril de 2020, prazo limite para a filiação partidária. A segunda maior bancada no Senado e com uma bancada na Câmara, o Podemos deve participar ativamente das articulações eleitorais do próximo ano, inclusive sendo peso decisivo nas maiores capitais do país, não podendo ser diferente em Recife, apesar das bases de Teobaldo estarem mais dispersas pelas regiões interioranas. O fato é que o deputado agora terá mais robustez para atrair quadros pernambucanos às suas trincheiras e prepara-las com vistas a 2020 e 2022. Um deputado em reserva comenta que Ricardo terá a matéria-prima para se expandir e galgar voos mais altos, mas somente terá êxito se interpretar os cenários corretamente e “… acertar nos tiros que der”. Atualmente, sua cidade natal, Limoeiro, é governada pelo prefeito Joãozinho(PSB), a quem faz oposição ferrenha.

Novidade – No município de Iati, vem crescendo o nome do vereador Renato Almeida (PP) para disputar a prefeitura em 2020. Com a benção do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e o apoio de um grande grupo na cidade, Renato vem se viabilizando como principal nome da oposição para disputar 2020 contra o atual gestor da cidade, Tonho de Lula(PSB).

Novidade 2 – Com o cenário aberto após a prisão do prefeito Meira (PTB), o destaque mais recente para Camaragibe é o nome de Felipe Dantas. Ele é advogado pós-graduado em direito eleitoral pelo TRE e gestão pública pelo Tribunal de Contas, além de um MBA em gestão pública através da Fundação Getúlio Vargas. Com este currículo, Felipe tem sido procurado por muitas lideranças que buscam a construção de uma terceira via em Camaragibe. Em levantamentos internos, seu nome apresenta competitividade apesar da distância até as eleições de 2020. Isso é um reflexo do desgaste das lideranças mais antigas do município.

São Caetano – A cidade deve contar com cenário divido para 2020. Para prefeito, circulam os nomes do atual gestor Jadiel Braga (PSD); dos ex-prefeitos Dr Neves (PTB) e Jeovásio (PSB); de João Leal (PT); Luciano do Mercado (DEM); Josafá Almeida (PSL); e Dr Ildefonso (MDB). Caso o Palácio intervenha, há a possibilidade de apenas um dos nomes dentre Jadiel, Jeovásio e João ter legenda para ser candidato. Dentre a oposição Josafá Almeida conta com o apoio do deputado estadual Clóvis Paiva do PP. Por sua vez, Luciano do Mercado tem a deputada estadual Alessandra Viera como entusiasta de sua candidatura.

Acirrado – O pleito de 2020 em Lajedo tem tudo para ser polarizado. O prefeito Rossine (PSD) não pode mais se reeleger e deve apoiar o ex-gestor Adelmo. Já a oposição deve se reunir em torno de Antônio João Dourado, que também já foi prefeito.

Pesqueira – Apesar do ex-deputado João Eudes (PP) ser esposo da prefeita de Pesqueira, Maria José, a gestora não deve se filiar ao PP para concorrer em 2020. Segundo circula nos bastidores, Maria deve seguir ao MDB do senador Fernando Bezerra Coelho. O boato toma mais corpo ainda com o lançamento da pré-candidatura a prefeito do vereador Paulo Campos. Tem racha interno nessa história?

Escrito por Marcelo Velez

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