Andreza Romero pede prioridade para mães lactantes na vacinação contra Covid-19

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Cresce o movimento nacional de mulheres lactantes que lutam pela sua inclusão no grupo prioritário de imunização contra a Covid-19. No Recife, a vereadora Andreza Romero (PP) saiu em defesa das mães e pediu, através de um requerimento apresentado na Câmara Municipal do Recife, que elas sejam vacinadas junto com as mulheres grávidas e puérperas, que vêm sendo vacinadas desde o dia 5 de maio.
Para a vereadora, a vacinação desse grupo de mães é uma estratégia conjunta inteligente, já que, “estudos comprovam a presença de anticorpos no leite de mães imunizadas contra a Covid-19, sendo assim, há esperança de que as crianças que recebem o leite humano já possam contar com algum grau de proteção transmitido pelas vacinas nas mães que os amamentam. A imunização delas e a consequente proteção dos bebês pode se mostrar uma saída eficiente e sem maiores custos para o poder público”, pontuou.
No último sábado, a Prefeitura do Recife iniciou a vacinação de gestantes e puérperas (mulheres que tiveram filho há até 45 dias) de 60 cidades pernambucanas, com ou sem comorbidades. A capital deve imunizar mulheres dos municípios de Araçoiaba, Camaragibe, Chã Grande, Lagoa do Carro, Água Preta, Passira, Xexéu, Aliança, entre outros locais. A medida foi necessária porque o armazenamento do imunizante utilizado, a vacina da Pfizer/BioNTech, necessita de equipamentos para garantir a refrigeração adequada, que não foram recebidos por todas as cidades.
Andreza lembra ainda que bebês menores de dois anos não podem usar máscara em função do risco de sufocamento e isso torna a contenção de contaminação e contágio um obstáculo. “A imunização de grávidas e puérperas é uma importante política pública de proteção à maternidade, mas isso pode ser feito de forma integral, incluindo as lactantes e protegendo o futuro desta geração de bebês”, pontuou. A parlamentar, no entanto, afirmou compreender que a limitação do quantitativo de doses exige que os governos equalizem a distribuição das vacinas entre os grupos prioritários. “Ainda assim, a proteção à maternidade é um direito constitucional”, concluiu.

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