Vereadores de Ipojuca discutem possível cobrança indevida de reintegração de posse em terrenos de Porto de Galinhas

Vereadores de Ipojuca discutem possível cobrança indevida de reintegração de posse em terrenos de Porto de Galinhas

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Câmara do Ipojuca promove audiência pública para debater sobre possível cobrança indevida de reintegração de posse de terrenos em Porto de Galinhas.

Na manhã desta quarta-feira (18/13), foi realizada na Câmara de Vereadoras do Ipojuca uma Audiência Pública com o intuito de promover um debate entre os representantes da empresa 5 Construção e Incorporação Ltda, com os moradores, representantes do Poder Executivo e Legislativo,Promotoria, além da Defensoria Pública Municipal.

Entendendo o caso: A empresa 5 Construção e Incorporação LTDA,  responsável pela criação de um loteamento em Porto de Galinhas muitos anos atrás, na área da Vila de Porto de Galinhas. Recentemente a empresa entrou na justiça contra alguns moradores, solicitando antecipação de prova de posse, para posteriormente, constatada a ausência de comprovação de aquisição, entrar com um pedido de reintegração de posse.

Esse ação afetaria diretamente a vida de mais 900 pessoas, que em sua grande maioria residem no local a mais de 30, 50 anos.

Os moradores e seus representantes legais afirmam que muitos perderam a documentação devido ao tempo desde a aquisição, outros afirmam que o contrato à época foi firmado verbalmente e ainda existem casos de doação.

A audiência foi convocada e presidida pelo vereador Flávio do Cartório, que iniciou os trabalhos ouvindo os advogados do moradores, que falaram da importância da união de todos os moradores e poderes municipais, para lutarem contra a empresa na justiça.

O Procurador Geral do Município, Marcos Lira, informou que o município está a disposição para contribuir com o moradores, e que a empresa também entrou com uma ação contra o município.

Os advogados representantes da empresa não compareceram, nem informaram o motivo do não comparecimento.


O vereador Flávio do Cartório afirmou que o município precisa encarar de frente a problemática dos diversos núcleos habitacionais e loteamentos irregulares. Alguns em terras públicas e outros em áreas privadas, o processo de regularização fundiária urbana é uma pauta urgente, que visa defender o direito constitucional de moradia das pessoas mais necessitadas.

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