Segundo Cardoso, o novo atraso pode se dar por conta da demora na implantação do sistema viário que dará acesso à via.
“A ordem de serviço da obra do sistema viário, com um custo de R$ 40,4 milhões de reais, foi assinada apenas em abril deste ano. E a previsão de conclusão é final de junho do ano que vem, o que já tornava o prazo bem apertado para liberar a ponte ainda nos primeiros seis meses de 2024”, explicou. “Entretanto, a obra só avançou 16% na sua execução e já foi feito um aditivo de R$ 2,2 milhões de reais. Pelo cronograma contratado, a taxa de execução da obra deveria estar em 50%”.
Em seu pronunciamento, o vereador pediu o monitoramento por câmera das obras e também lembrou que há problemas nas iniciativas habitacionais de compensação a famílias deslocadas do local da intervenção viária.
“Eu já havia alertado, em audiências públicas realizadas pelo meu mandato em 2021 e em 2022, sobre a obra da ponte ter recomeçado sem a conclusão do projeto do sistema viário, algo admitido pela própria gestão, e acerca da forma injusta que a Prefeitura estava abordando as famílias para fazer desapropriações”.
