ALEPE – Resolver impasse entre Clarissa de Tércio e deputadas da Juntas é o primeiro desafio de Marco Aurélio

ALEPE – Resolver impasse entre Clarissa de Tércio e deputadas da Juntas é o primeiro desafio de Marco Aurélio

A evangélica Clarissa Tércio trava disputa com as deputadas Juntas, defensoras da causa LGBT, pelo comando da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular

Marco Aurélio (PRTB) é o líder da bancada de Oposição da ALEPE

Não bastasse a briga travada com o líder do Governo, Isaltino Nascimento (PSB), na divisão das comissões temáticas da ALEPE, O líder da Oposição, Marco Aurélio (PRTB), tem pela frente o desafio de mediar um grande impasse protagonizado por dois membros da bancada oposicionista.

O problema gira em torno da presidência da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular. O colegiado, que tradicionalmente tem a presidência cedida à Oposição, é alvo de uma disputa interna entre  a deputada Clarissa de Tércio (PSC) e as deputadas do mandato coletivo Juntas (PSOL). Com perfis totalmente antagônicos, as pretendentes planejam trilhar caminhos bem distintos na Comissão.

Filha de Francisco Tércio, pastor presidente da Assembleia de Deus Ministério Novas de Paz, Clarissa Tércio tem na defesa de pautas conservadoras a sua principal bandeira do mandato. A parlamentar é membro do PSC, partido com a terceira maior bancada na ALEPE, e também faz parte da bancada evangélica, grupo que agrega quase um quarto dos 49 deputados do Legislativo Estadual.

Por sua vez, as deputadas do coletivo Juntas, formado por Jô Cavalcanti, Joelma Carla, Carol Virgolino, Kátia Cunha e a transexual Robeyoncé Lima,  pretende imprimir na Comissão de Cidadania um trabalho voltado  à representatividade dos movimentos sociais, onde se inclui pautas em defesa da comunidade LGBT e de religiões de matriz africana.

Diante do impasse, o deputado Marco Aurélio terá que ter muita habilidade para tomar a decisão sem que ela possa desencadear em uma insatisfação e racha na bancada da oposição. 

Apesar de evangélico, Marco Aurélio promete tomar a decisão de forma isenta.

Escrito por Wellington Ribeiro

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