
Foto: Lucas Patrício
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, juntamente com uma comissão de parlamentares, recebeu nesta segunda-feira (19) o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, e dirigentes de outras entidades ligadas à segurança pública. O encontro teve como objetivo discutir os pleitos da categoria e iniciar o processo de intermediação junto ao Governo do Estado.
Para dar continuidade a essa intermediação, uma comissão composta pelos deputados Joel da Harpa, Gleide Ângelo, Mario Ricardo, Renato Antunes e Eriberto Filho será recebida no Palácio do Campos das Princesas nesta terça-feira (20.02) às 10h, por representantes do Executivo. O objetivo desse encontro é apresentar e defender a pauta de reivindicações dos policiais.
Entre os principais pontos da pauta estão melhorias na estrutura dos equipamentos de trabalho e a atualização do Plano de Cargos e Carreiras dos policiais. O presidente Álvaro Porto expressou sua expectativa de que, a partir desse encontro, o governo defina uma data para receber os dirigentes do Sinpol e, consequentemente, instale uma mesa de negociação com a categoria para apresentar suas propostas.
“No que depender da Casa, vamos lutar por isso (pela negociação e o entendimento). Esta não é só uma luta dos policiais, é de todos os pernambucanos. A partir do momento em que se melhora a segurança, melhora a vida de todo mundo, não só dos policiais. Mas é importante ter estrutura física e também (ser considerada) a questão dos salários”, disse Porto.
De acordo com o deputado, é preciso se sentar e negociar sem que se cogite greve, o que, segundo ele, não é interessante para ninguém e só deixa a população em pânico. “Então, é importante ter a sensibilidade do governo”, afirmou. Há cerca de dez dias, às vésperas do Carnaval, a paralisação que vinha sendo anunciada pela Polícia Civil acabou suspensa por conta da interveniência de Porto, que colocou a Alepe à disposição para fazer a intermediação com o Governo do Estado.
De acordo com Áureo Cisneiros, o que a categoria quer é contribuir para que o Juntos pela Segurança dê certo. “Ninguém torce pelo quanto pior, melhor”, disse. Ele lembrou que os próprios policiais estão sendo mortos, indicando que a violência está em níveis insuportáveis em Pernambuco, “Por isso estamos aqui, para reestruturar e fortalecer a Polícia Civil, que é a polícia de investigação do nosso Estado”, enfatizou.
