Tag: Bancada evangélica

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Pastor Cleiton Collins defende que Legislativo analise criminalização da homofobia

Pastor Cleiton Collins defende que Legislativo analise criminalização da homofobia

“Minha preocupação é com a liberdade de expressão das lideranças religiosas que pregam a Palavra de Deus.”, disse. [...]
Bancada Evangélica realiza Momento de  Ações de Graças na ALEPE

Bancada Evangélica realiza Momento de Ações de Graças na ALEPE

A bancada evangélica da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) realizou, nesta quarta-feira (12), um momento de Ações de Graças para agradecer pelo ano de 2018. O Pastor Cleiton Collins, líder da bancada evangélica conduziu os trabalhos. O parlamentar destacou os trabalhos realizados pela bancada na ALEPE e agradeceu por mais um ano. “Estamos aqui para louvar a Deus e agradecer pelos importantes trabalhos que realizamos nessa Casa em prol do povo pernambucano. Cada um aqui teve um papel importante nessa bancada e que em 2019 continuamos unidos para fazermos ainda mais por Pernambuco”, destacou Cleiton Collins. O evento contou com a presença de vários servidores da casa, dos deputados estaduais Bispo Ossésio, Odacy Amorim, Adalto Santos, Joel da Harpa, Jadeval Lima, a Missionária Michele Collins, representando a Câmara Municipal do Recife e os deputados estaduais eleitos Romero Sales Filho e Willian Brígido. Além do Juiz da Vara de Execuções de Penas Alternativas, Flávio Fontes e da Promotora Selma Magda Barreto, Coordenadora da Central de Recursos Cíveis do Ministério Público de Pernambuco. O momento contou ainda com a palestra do Pastor Aurivan Marinho. [...]
Deputado pede que cristãos não votem em Paulo Câmara

Deputado pede que cristãos não votem em Paulo Câmara

Nesta quarta-feira, dia 1º, Em reunião que marcou a volta do recesso parlamentar nesta, deputados estaduais levantaram o debate acerca dos episódios que aconteceram no 28º Festival de Inverno de Garanhuns. Na bancada evangélica, os deputados Adalto Santos (PSB), André Ferreira (PSC) e Joel da Harpa (PP) teceram duras críticas ao cantor Johnny Hooker, artista que chamou Jesus de bicha e travesti, além de ter proferido ofensas contra o público presente.  “Se Paulo Câmara pagar o cachê, o voto dos cristãos ele não deve ter”, esbravejou o deputado estadual Joel da Harpa contra o pagamento do show do cantor. Já o deputado estadual André Ferreira, aproveitou a oportunidade para responsabilizar o governador Paulo Câmara pelo ocorrido ao ter permitido que a Secretaria Estadual de Cultura contratasse a peça “O evangelho segundo Jesus, a rainha dos céus”. Segundo André, todo o problema foi iniciado por conta da peça polêmica.  “O governador erra por omissão!”, apontou o deputado Ferreira. Na ALEPE há uma movimentação de deputados para pressionar o governador a não autorizaro pagamento do cachê de R$ 35 mil reais ao artista. Escrito por Wellington Ribeiro [...]
Políticos evangélicos – Não são santos, mas são perigosos em 2018 – Por Bruno de Oliveira

Políticos evangélicos – Não são santos, mas são perigosos em 2018 – Por Bruno de Oliveira

Já alguns dias sem escrever serve para ampliar os horizontes, fazer novas leituras, afinal, não se escreve sem ler. Mas confesso que a inspiração para essa publicação veio não diretamente de leituras, mas de uma canção. Composta por Armando Filho, em 1990, o refrão da canção dizia assim: Só Deus segura este país Em meio a crise e a aflição Em meio a tanto desamor O amor de Deus é a solução Qualquer um que se debruçar a estudar sobre a relação política e igrejas evangélicas, perceberá que a canção de Armando Filho não se trata de um clamor ao divino, mas uma convocação aos crentes, para que eles se comportem ativamente nos temas políticos, e que a solução do Brasil poderia vir de uma liderança cristã evangélica. Ao observar o momento e o lugar social da composição desta canção, perceberemos alguns detalhes, o primeiro deles é que a eleição de 1990 representou uma queda no número de cadeiras no congresso; segundo, as igrejas pareciam se ver traída, seus candidatos foram trocados pelos “incrédulos”, mas qual a diferença entre eles? Será que essa canção soará novamente em algum programa eleitoral em 2018? Os políticos evangélicos aceitaram continuar como coadjuvantes na política nacional? Não cabe a um historiador ficar prevendo o futuro, mas alguns rastros contemporâneos nos permite tentar fazer algumas análises. Primeiro, os evangélicos já se colocam como uma força extremamente forte em nossa nação,  porém, nem sempre conseguem centralizar seus objetivos em um nome; os evangélicos não são um único povo, mas uma nação heterogênea em doutrina, usos, costumes e posicionamento político, apesar que em Brasília, seu discurso se alinhar com uma pauta tradicional e conservadora. Assim, as diferenças e falta de união fora de Brasília enfraquece as pretensões políticas para 2018. Segundo, vários partidos querem um nome evangélicos forte em suas chapas, são por tradição, grandes puxadores de votos irracionais, o que chamo de voto de fé. Pernambuco é exemplo desta capacidade de captação de votos e controle do rebanho para votar em seus pastores, e são poucas as ovelhas rebeldes. Pastor Eurico, os Ferreiras e os Colins continuarão carregando os seus rebanhos as urnas, e por certo, continuaram tendo eleições expressivas. Recentemente, o atual Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles andou namorando com os evangélicos. Estariam os evangélicos querendo ficar nas sombras? Terceiro, teria a Bancada Evangélica capacidade e organização política de centralizar em uma chapa para eleições majoritárias? Quais seriam os nomes? Quais igrejas estariam na liderança? Projeto político seria o mais tradicional de todos, cheio de elementos esdrúxulas, e carregado de colocações infelizes. Recentemente, o deputado Marco Feliciano, mais uma vez, nos deu o exemplo de como seria drástico e dramático para o Brasil ter uma liderança evangélica; em uma publicação, comentando sobre a agressão sofrida por uma professora, ele justificou a situação como um ato de colheita, “quem planta vento, colhe tempestade”, assim falou ele. A professora fazer comentários esquerdistas em suas redes sociais, faria dela merecedora de agressão? Imaginemos por um minuto o Brasil sendo governado por pessoas de mente tão retrógrada. Desde já, deixo claro que não me refiro ao povo evangélico, mas a casta que lidera o povo evangélico, que os seduzem nos domingos com palavras doces e que são verdadeiros sepulcros caiados. Não tento nem imaginar no Brasil sendo governado por uma casta hipócrita, conservadora e patriarcalista, mas se um dia acontecer,  eu cantarei o último refrão da composição de Armando Filho: É hora de interceder E confiar somente em Deus Jeová Só Ele tem todo o poder E pode então tudo mudar. Muitos têm pouco pra viver Poucos tem muito pra valer Este sistema é opressor Tem seu cruel dominador O misticismo em ação Na tela da informação A Violência está a crescer Ao ponto de nos deixar sem saber O que será desta grande nação. Por Bruno de Oliveira – Mestre em História pela UFPE e colunista semanal do Blog Ponto de Vista Confira ainda os outros textos da série sobre o universo evangélico na política: https://old.blogpontodevista.com/bancada-evangelica-quem-disse-que-eles-sao-santos-parte-1/ http://blogpontodevista.com/eles-nao-sao-santos-sao-ardilosos-parte-ii/ [...]
Bancada evangélica: Quem disse que eles são santos? – Parte 1

Bancada evangélica: Quem disse que eles são santos? – Parte 1

Quem disse que eles são santos? - Parte 1 Na atual composição do Congresso Federal há uma bancada que se caracteriza por um tom ímpar de oralidade, seu conservadorismo ou fundamentalismo é justificado sempre com boas arguições; ao meu ver, são os melhores oradores que o congresso tem. Podem contar com ele todos os dias das semanas para reuniões e votações, menos o domingo, porque tem culto. Esta bancada legisla com a Bíblia em baixo dos braços, sua fé ao legislar põe o estado laico a beira da falésia, querem por meio da legislação impor a sua fé e princípio, por mais que não pareça, mas eles são um risco ao estado de laico. Mas saibam, eles não são santos! A bancada evangélica surgiu como organismo funcional em Brasília na legislatura de 1986-1990, eles, naqueles anos, conseguiram emplacar 36 congressistas sendo a maioria de vertente pentecostal e neopentecostal, estiveram fortemente presente na constituinte e souberam barganhar neste momento. Logo no princípio de sua atuação, ficaram conhecidos por seu comportamento fisiológico, nada votavam de graça, todos os votos tinham um preço, na igreja eram pastores com discursos inflamados de fé e moral, em Brasília eram comerciantes. A ascensão deste grupo, possivelmente, se deu pelo crescimento exponencial do número de evangélicos na década de 80, o que antes era um agrupamento tímido e marginal referentes as temáticas políticas, agora se tornaram peças chaves nos fechamentos de acordos políticos, suas principais solicitações ou barganhas eram concessões de rádio e TV. Por uma rádio eles faziam tudo! “Evangélicos trocam votos por vantagem”, assim estava estampado no Jornal do Brasil em 07 de agosto de 1988, foi desta forma que ficou conhecido a primeira bancada evangélica. Como se não bastasse ser rotulados de barganhadores, o mesmo Jornal trazia naquele domingo, como reportagem especial, a denúncia de corrupção passiva e ativa por membros da Confederação Evangélica do Brasil (CEB). A material especial do dia 7 de agosto de 1988 intitulada “A constituição segundo os evangélicos” acusava a bancada evangélica de práticas de corrupção, lavagem de dinheiro e troca de votos na constituinte por concessões de rádios. A matéria especial daquele domingo, fazia duras críticas aos santos - que não são, apontava diretamente nos rostos dos pastores que vestidos de paletó e gravata, tentavam não transparecer a hipocrisia em suas pregações. Um fato marcante apresentado foi a aceitação da indicação do Deputado Milton Barbosa para a superintendência da Fundação Educar (antigo mobral) em troca de apoio na constituinte, até este ponto nada há de anormal nas relações políticas, o problema começou no momento que o Dep. Milton Barbosa começou a usar a Fundação Educar para repassar Cr$ 100.000.000,00 para a igreja que pertencia em Salvador (Igreja Evangélica Assembleia de Deus). Outro ponto que descortina a santidade da bancada evangélica foi o uso da Confederação Evangélica do Brasil como lavanderia para o dinheiro que saia dos cofres público, estimasse que entre 1986-1990 a CEB foi responsável por lavar mais de Cr$ 500.000.000,00. Entendem agora por que eles não são santos? A hipocrisia dominava suas falas inflamadas, os pregadores de salvação deixaram os cofres públicos à mingua em tempo de forte crise, com o objetivo de favorecimentos de suas igrejas. Por suas atuações fisiológicas em um passado recente, os pastores-políticos são geralmente vistos com um tom de desconfiança, sua moralidade parece ficar dentro dos templos. Assim deixamos uma questão para refletirmos e tentarmos responder em textos próximos: “Será que a bancada evangélica ainda persiste na mesma prática? São eles arautos de Deus na política ou lobos vestidos de pele de ovelha em Brasília?” Por Bruno de Oliveira - Mestre em História pela UFPE *Este é o primeiro texto de uma série de quatro [...]
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