Bolsonaro quer emplacar candidatura majoritária de aliado em São Paulo para ingressar no PL. Valdemar nega

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Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL

O cancelamento da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, marcado para o próximo dia 22, teve como principal motivo o fato de Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, não ter aberto mão do acordo firmado com o apoio à candidatura de Rodrigo Garcia (PSDB) ao Governo de São Paulo. Foi o que afirmou em reserva um deputado federal ao Blog Ponto de Vista.

De acordo com o parlamentar, Bolsonaro havia exigido o controle do diretório estadual em São Paulo para emplacar o seu pupilo e ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, em uma candidatura majoritária, seja para o Governo do Estado ou até mesmo para o Senado.

Em São Paulo, maior Colégio Eleitoral do Brasil com quase 34 milhões de eleitores, o PL já antecipou apoio à candidatura de Rodrigo Garcia ao Governo do Estado. Ainda que seja para disputar o Senado, não caberia nesta equação uma candidatura de Tarcísio Freitas, já que o PSDB tem candidato próprio à presidência da República, sendo João Dória, governador de SP, pré-candidato.

“Após intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo 14 com o presidente Jair Bolsonaro, decidimos, em comum acordo, pelo adiamento da anunciada cerimônia de filiação. Portanto, a data de 22 de novembro foi cancelada, não havendo, ainda, uma nova data para o compromisso de filiação”, disse Valdemar da Costa Neto na nota emitida neste domingo (14/11).

A princípio a tratativa do ingresso de Bolsonaro no PL estaria suspensa, mas não irreversível.

Além de São Paulo, Bolsonaro estaria interessado em emplacar candidaturas majoritárias de aliados pelo PL em diversos estados. Na maioria deles deles a situação já teria sido resolvida, mas é em São Paulo onde se encontra o grande imbróglio.

PL confirma cancelamento de filiação de Bolsonaro no dia 22

Escrito por Wellington Ribeiro

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