
Foto: Agência Brasília
No Brasil, o ano de 2023 já testemunhou a criação de 1,91 milhão de empregos formais. Ao longo de onze meses, observa-se uma variação positiva nos cinco grandes setores da economia e em todas as 27 unidades da Federação. De acordo com dados do Novo Caged, divulgados nesta quinta-feira, 28 de dezembro, o mês de novembro contribuiu com um saldo positivo de 130.097 postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 1,86 milhão de admissões e 1,73 milhão de desligamentos. Com esse acréscimo, o estoque total recuperado para o Caged atingiu 44.358.892 postos de trabalho formais.
O setor de Serviços liderou o crescimento do emprego formal em novembro, com um saldo de 92,6 mil postos, destacando-se na área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, que registrou um saldo positivo de 62,4 mil empregos.
A segunda maior geração de empregos ocorreu no setor do Comércio, com 88,7 mil postos de trabalho gerados no mês, especialmente no comércio varejista de “Artigos do Vestuário e Acessórios” (+19 mil), “Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados” (+13 mil), além dos artigos de “Varejista de Calçados” (+10,2 mil). São Paulo lidera entre as unidades da Federação com o maior saldo em novembro, gerando 47,2 mil postos (+0,35%), principalmente no setor de serviços (+36 mil); seguido pelo Rio de Janeiro, com a geração de 23,5 mil postos (+0,67%), e Rio Grande do Sul, com um saldo positivo de 11,7 mil postos (+0,43%).
Os estados com menor saldo foram Goiás, com -7 mil postos (-0,49%), impactado pela agropecuária (-5,2 mil); Mato Grosso, com -4,1 mil postos (-0,47%), também afetado pela agropecuária (-3,7 mil); e o Piauí, com -124 postos (-0,04%), influenciado pela fabricação do álcool (-887).
