Category: Memória Política

Memória Política – Joaquim Coutinho

Memória Política – Joaquim Coutinho

Joaquim Coutinho Corrêa de Oliveira nasceu em Nazaré da Mata (PE) no dia 30 de janeiro de 1936, filho de Hélio Coutinho Correia de Oliveira e de Dinorá Guerra Coutinho Correia de Oliveira. Seu pai, dono de um cartório em Recife e tradicional chefe político do Partido Social Democrático (PSD), foi senador de 1950 a 1951 e deputado federal por Pernambuco em 1951 e de 1953 a 1954. Seu tio, Alcedo Coutinho, foi constituinte em 1946 na legenda do Partido Comunista Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil (PCB). Joaquim Coutinho bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito de Recife em 1958. Funcionário público e pecuarista, iniciou sua vida política no PSD. Foi redator de anais da Assembleia Legislativa pernambucana e chefe de gabinete do governador do território do Amapá, José Francisco de Moura Cavalcanti, em 1961. Em 1962 foi adido cultural do Brasil em Túnis, Tunísia. Após o movimento político-militar de 1964, ocupou a chefia do Gabinete Civil do governador de Pernambuco, Paulo Pessoa Guerra (1964-1967). Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se ao partido do governo, a Aliança Renovadora Nacional (Arena). De 1965 a 1966, ainda no governo de Paulo Guerra, exerceu a função de secretário de estado para Assuntos Extraordinários. Nas eleições de novembro de 1966 recebeu mandato de deputado estadual em Pernambuco na legenda da Arena, assumindo-o em fevereiro de 1967. Durante a legislatura, foi presidente da Comissão de Economia e vice-presidente da Assembleia. Em novembro de 1970 elegeu-se à Câmara Federal na mesma legenda, assumindo a cadeira em fevereiro de 1971, logo após ter concluído o mandato estadual. Em Brasília, foi membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e defendeu da tribuna o estabelecimento de relações diplomáticas com a República Popular da China. Atuou ainda como suplente da Comissão de Agricultura e Política Rural e, em 1973, foi um dos coordenadores da candidatura afinal vitoriosa de Flávio Marcílio, da Arena do Ceará, à presidência da Câmara. Nesse mesmo ano, foi observador parlamentar à Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque. Reeleito em novembro de 1974, ocupou na nova legislatura a vice-presidência da Comissão de Relações Exteriores e novamente a suplência da Comissão de Agricultura e Política Rural. Nesse período, foi membro do conselho deliberativo da Fundação Milton Campos para Pesquisas e Estudos Políticos, órgão da Arena criado em setembro de 1975, e um dos idealizadores do chamado “grupo renovador” do partido. Liderado por Teódulo de Albuquerque e integrado por parlamentares liberais como Nórton Macedo, Antônio Mariz, Geraldo Guedes, Joaquim Santos Filho e José Roberto Faria Lima, esse grupo abrigou também dois presidentes da Câmara, Célio Borja e Marco Antônio Maciel, e dois governadores, Sinval Guazelli, do Rio Grande do Sul, e Aureliano Chaves, de Minas Gerais. Os renovadores marcaram posição contra o alinhamento automático da Arena às diretrizes do governo federal e conseguiram dar maior ênfase às questões sociais no programa partidário. Estudioso de assuntos internacionais, Joaquim Coutinho ganhou em março de 1976 a eleição prévia para presidente da Comissão de Relações Exteriores, que caberia à Arena indicar, derrotando o deputado Pedro Collin, de Santa Catarina, que era apoiado pelo então líder do partido governista, deputado José Bonifácio de Andrada. Em novembro do mesmo ano, como presidente daquela comissão, apoiou os ministros Antônio Francisco Azeredo da Silveira e Severo Gomes, respectivamente das Relações Exteriores e da Indústria e Comércio, que defendiam uma política externa mais independente em relação aos Estados Unidos e modificações no modelo econômico brasileiro. Nessa ocasião afirmou que ninguém poderia negar a necessidade de uma melhor distribuição de renda e de se corrigirem outras distorções no processo de desenvolvimento nacional. Em maio de 1977, foi o primeiro parlamentar a lançar o nome do general Euler Bentes Monteiro para a presidência da República, antes mesmo das declarações de Humberto Barreto, presidente da Caixa Econômica Federal, em favor da candidatura do general João Batista Figueiredo. Por ocasião do simpósio sobre democracia e política social promovido pela Fundação Milton Campos em outubro desse mesmo ano, reclamou do regime instaurado em 1964 reformas mais profundas no país, entre elas a reforma agrária, afirmando que não se podia confundir democracia social com democracia assistencial. Em novembro, defendeu a legalização do PCB num contexto pluripartidário, declarando acreditar que apenas uma minoria da opinião pública brasileira daria seu apoio a essa organização. Em dezembro, apontou como primeiro passo para a abertura democrática uma revisão do “pacote de abril”, conjunto de medidas baixadas pelo governo Geisel em abril de 1977, após decretação de recesso parlamentar, visando basicamente preservar a maioria governista no Legislativo e o controle sobre os cargos executivos em todos os níveis. Propôs que se acabasse com os senadores e governadores eleitos de forma indireta, aqueles instituídos e estes mantidos pelo “pacote”, e declarou ainda que, se acontecesse uma reformulação partidária, ingressaria num partido de centro-esquerda. Aderiu, em setembro de 1978, à candidatura do general João Batista Figueiredo, afirmando que este já teria conquistado a simpatia popular. Nas eleições de novembro seguinte, foi reeleito deputado federal por Pernambuco na legenda da Arena. Em setembro de 1979 ficou imobilizado numa cadeira de rodas após acidente automobilístico em que teve esmagada parte da espinha dorsal. Com a extinção do bipartidarismo em 29 de novembro de 1979 e a consequente reformulação partidária, filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS), governista. Nesse mesmo ano, foi novamente coordenador da candidatura Flávio Marcílio à presidência da Câmara, que saiu mais uma vez vitoriosa. Na nova legislatura, voltou a ocupar a presidência da Comissão de Relações Exteriores e foi autor da proposta que tentou estabelecer o chamado “distritão”, fórmula para transformar em majoritárias as eleições proporcionais. Poliglota eloquente, Joaquim dominava mais de 5 idiomas (francês, inglês, espanhol, italiano, latim e alemão), suas rodas de conversas sempre rodeadas de muitos amigos, em grande parte, trazia suas experiências vividas ao longo de sua jornada, o que fascinava os ouvintes. Apesar de ser um Deputado da direita (ARENA), partido este que dava sustentação a base militar,  sempre foi visto pela oposição, como ponderado e flexível, transitava por todos os meios e tinha a simpatia do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Faleceu em Recife no dia 14 de março de 1981 e deixou três filhos: Eduardo ( atual prefeito de Água Preta), Guilherme e Joaquim. FONTES: CÂM. DEP. Deputados; CÂM. DEP. Deputados brasileiros. Repertórios (1971-1975, 1975-1979, 1979-1983); Estado de S. Paulo (10, 12, 15 e 17/3/81); Globo (12, 15 e 17/3/81); Jornal do Brasil (12/3 e 6/11/76, 13/6, 6/7, 28/10, 16/11 e 11/12/77, 10/9/78, 11, 14 e 15/3/81); NÉRI, S. 16; Perfil (1972, 1980); Política; TRIB. SUP. ELEIT. Dados (8 e 9). *Colabore com o Quadro Memória Política nos enviando fotos antigas que retratem momentos políticos dos municípios da nossa região ou do Estado. Podem ser fotos de comícios, reuniões e eventos. Faremos questão de registrar a sua colaboração ao final do texto.  Nosso contato de whatshapp: (81) 99521-6544 (TIM)/(81) 97310-1317, ou ligue para 98544-4677 (OI). Se preferir, envie para o E-mail: [email protected] [...]
Memória Política – José Múcio Monteiro, um industrial à frente do seu tempo

Memória Política – José Múcio Monteiro, um industrial à frente do seu tempo

Um industrial à frente de seu tempo José Múcio Monteiro nasceu no dia 9 de setembro de 1931 no município de Sirinhaém. Aos 12 anos de idade iniciou suas experiências empresariais. Criou uma fábrica de cera para encerar pisos, e posteriormente uma de brinquedos, instaladas na garagem da antiga casa em que morava. Aos 14 anos apaixonou-se por Maria Chistina Azevedo de Queiroz, e ambos, aos 16 anos, se casaram. Foi pai aos 18 anos de idade. Seus filhos foram José Múcio Monteiro Filho (atual Ministro do Tribunal de Contas da União), Maria José, Domingos, Antônio José, Anamélia e Maria Consuêlo. Depois de curso intensivo nos Estados Unidos e ingresso na administração municipal de Cucaú, logo foi promovido a gerente da Usina Cucaú, pois possuía incomum capacidade de liderança e comando. Embora formado em Direito, manifestou especial vocação pela mecânica e, com extraordinário pendor inventivo, idealizou vários equipamentos para potencializar a produção industrial. Nas oficinas de Cucaú, construiu sofisticadas carroças e até uma locomotiva. Além de sua brilhante e decisiva atuação na direção da grande e importante fábrica de açúcar, desde os 18 anos, o homenageado era sensível ao sofrimento alheio. Atencioso, solícito e, sobretudo, humano, apoiava tudo o que visasse ao progresso e ao bem-estar da comunidade, notadamente, colaborando com as festas cívicas, sociais, políticas e religiosas. Na cheia que atingiu o município de Gameleira no ano de 1970, Múcio contribuiu ativamente na assistência a todos os que foram atingidos pela catástrofe que destruiu casas, pontes e estradas do município. No entanto, sua agitada e produtiva jornada foi, também, breve. No dia 23 de março de 1972 o industrial José Múcio Monteiro pereceu, tragicamente, no interior do avião que ele próprio pilotava. Na época de sua morte os governos dos municípios de Rio Formoso, Sirinhaém, Gameleira e Ribeirão decretaram luto oficial. Antes de morrer Múcio festejara há poucas horas na Praia de Tamandaré, em sua casa de veraneio, as bodas de prata de casamento, com sua esposa, D. Maria Christina. Lá estavam seus filhos e mais Humberto Mamede de Pontes e Rômulo de Queiros Monteiro, além de outros parentes. Terminada a festa, pouco depois das 16 horas, Múcio despediu-se e tomou o avião com destino a Cucaú, juntamente com Dasdores, governanta e grande amiga da família. A esposa e filhos seguiram para Recife. Deu-se o inevitável: o avião, ao atingir Saltinho, em Rio Formoso, bateu em fios elétricos da “Paulo Afonso” e, desgovernado, caiu atrás de uma casa desabitada, à beira da estrada, dentro de uma mata de azeitona, deixando um quadro horrendo e triste no local do desastre. Por mera coincidência, o prefeito José Lourenço, do Rio Formoso, um dos bons amigos de Múcio, e que se destinava à praia, com a esposa, passa no lugar do acontecimento e avisa à polícia e ao povo e volta para o local a fim de procederem à retirada dos dois corpos, de sob os destroços do avião. Confira na íntegra uma nota feita pelo seu irmão Armando Monteiro Filho na época. O Velho Múcio - Por Armando Monteiro Filho Vida realmente linda foi a sua, agitada, produtiva e breve. Parece haver pressentido que a morte muito cedo lhe alcançaria. Esta talvez a principal razão de sua pressa. Fez tudo antes de todos, viveu intensa e apaixonadamente. Nasceu amadurecido e, aos 12 a 13 anos de idade, fez duas interessantes e pitorescas experiências empresariais. Uma fábrica de cera para encerrar piso e outra de brinquedos, ambas instaladas na velha garagem da casa do Benfica. Tal foi a confusão dos colaboradores e a afluência de clientes e fornecedores que, um belo dia, minha mãe resolveu acabar com o empreendimento sob pena de ver comprometida a tranquilidade da casa onde morávamos. Aos 14 anos apaixonou-se pela admirável Maria Chistina e ambos aos 16 anos se casaram. Daí em diante redobrou ele a sua responsabilidade e aumentou a sua sisudez. Curso intensivo de 12 meses nos Estados Unidos e ingresso na administração de Cucaú. Logo promovido a Gerente da Usina, lá constituiu a sua família e construiu o seu mundo. Tinha desde muito moço invulgar capacidade de liderança e comando. Embora formado em Direito manifestou especial vocação pela mecânica e neste campo possuía extraordinário pendor inventivo. Criou vários equipamentos novos para minimizar os custos e se ufanava de haver construído nas oficinas de Cucaú sofisticadas carroças e até uma locomotiva. É difícil para mim falar sobre todas as suas grandes qualidades: Inteligência – Determinação – Capacidade de Servir – Solidariedade Humana – Responsabilidade. Entre estas e outras muitas, elegeria a Responsabilidade como traço mais marcante de sua personalidade. Em nenhum momento, nem nas raríssimas horas de lazer, se descontraía inteiramente. O seu comportamento diante do trabalho e da própria vida era sempre o de um comandante no momento da batalha. Apesar do seu temperamento forte e afirmativo, geralmente arredio, não ficava impassível diante do sofrimento alheio e era sempre o primeiro a chegar, nas horas de dificuldade dos outros. Era apaixonado por tudo que lhe era confiado, pela Empresa que dirigia, pela política, sobretudo, a municipal. Tudo isto era para ele o cumprimento de um dever. Era solidário com todos que viviam em seu redor, mas exigia deste, intransigentemente, a solidariedade nas horas decisivas. A sua postura física, o seu ar de confiança e ansiedade eram os mesmo, na botada da Usina, no término da safra e no dia da eleição. A sua participação na política, abraçando as causas que lhe pareciam as melhores, tinha também o objetivo de demonstrar o ambiente de harmonia em que viviam, empregados e empregadores. Era fiel, dedicado e carinhoso amigo dos seus colaboradores e tinha nesses incondicionais seguidores. Pai aos 18 anos, avô aos 41, deixa uma marca indelével de sua presença. Foi útil a sua família, magnífico exemplo de união e amor, útil às suas empresas, útil ao seu Estado e ao seu País. Morrendo com apenas 41 anos deixa um acervo de realizações que o credenciarão sempre na memória dos seus contemporâneos. Ele, com sua profunda fé religiosa, entenderia mais sua morte do que os outros. Nós achamos que ela só o atingiu por o alcançar traiçoeiramente. Como o fez naquela tarde fria e triste de 23 de março último. Doi-nos a imensa saudade. Doi-nos a felicidade interrompida do exemplar chefe de família. Doi-nos não haver ele contemplado tudo que construiu. Doi-nos não ter ele colhido todos os frutos que plantou. Doi-nos, enfim, o imenso caminho que ficou por percorrer. Conforta-nos a bem constituída família que deixou e anima-nos o exemplo de dignidade, correção, bondade e fortaleza que ficou para todos nós. Fonte: Jornal A VOZ DA GAMELEIRA - Ano XXV, número 2 - 31 de maio de 1972 *Colabore com o Quadro Memória Política nos enviando fotos antigas retratem momentos políticos dos municípios da nossa região ou do Estado. Podem ser fotos de comícios, reuniões e eventos. Faremos questão de registrar a sua colaboração ao final do texto.  Nosso contato de whatshapp: (81) 99521-6544 (TIM)/(81) 97310-1317, ou ligue para 98544-4677 (OI). Se preferir, envie para o E-mail: [email protected]   [...]
Quadro Memória Política  – Lívio Tenório

Quadro Memória Política – Lívio Tenório

Hoje o Blog Ponto de Vista estreia o quadro “Memória Política”. Este espaço será reservado para trazer curiosidades sobre acontecimentos e fatos que envolveram políticos da região. Com a colaboração de vocês, leitores, iremos publicar fotos antigas e resgatar notícias que aconteceram no passado. Vale lembrar que o Memória Política será publicado periodicamente, para que isto aconteça o Blog Ponto de Vista vai contar com a sua ajuda. Para inaugurar este espaço irei relacionar um evento que aconteceu ontem, dia 28 de março, com um político bastante conhecido da região, mais especificamente dos moradores de Barreiros e São José da Coroa Grande, o ex-prefeito Lívio Tenório. Vamos lá aos fatos... Nesta terça-feira (28/03), a Associação Municipalista de Pernambuco - AMUPE, comemorou 50 anos de fundação. A cerimônia foi realizada em sua sede, no bairro de Jardim São Paulo, no Recife. Na oportunidade, foi empossado o novo presidente da entidade, o prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota. Da região da Zona da Mata Sul fará parte da nova diretoria o prefeito de Sirinhaém, Franz Hacker (PSB), que será o titular da 5ª Região no Conselho Deliberativo e terá como suplente o prefeito de Palmares Altair Jr (PMDB). Talvez você esteja se perguntando: Qual a relação disto com Lívio Tenório? Duas vezes prefeito de Barreiros (1969-1973) e (1977-1980) e prefeito de São José da Coroa Grande (1993-1994), o ex-prefeito Lívio Tenório não era apenas um político conhecido na região, mas em Pernambuco por completo, prova disto é que conseguiu alcançar a presidência da AMUPE e comandou a entidade por quatro anos (1970-1973), figurando na galeria dos ex-presidentes da entidade, posto só ocupado por aqueles que possuem grande poder de articulação e prestígio na política estadual. Conheça a AMUPE: Sem fins lucrativos, a Amupe é uma Instituição que tem se envolvido ativamente em movimentos locais e nacionais e participado de maneira proativa de discursões que objetivam defender as reinvindicações dos municípios junto a outros Órgãos. O seu trabalho também se volta a oferecer capacitação e treinamento a gestores com o desenvolvimento de parcerias que visam à qualificação dos gestores nas áreas de educação, saúde, prestação de contas e elaboração de projetos. Conforme descriminado na galeria de ex-presidentes da entidade, a Amupe foi presidida desde a sua fundação por 24 presidentes. Hoje, a Associação Municipalista de Pernambuco comemora o seu cinquentenário de fundação com muita luta e trabalho em defesa dos municípios pernambucanos. Escrito por Wellington Ribeiro *Colabore com o Quadro Memória Política nos enviando fotos antigas retratem momentos políticos dos municípios da nossa região ou do Estado. Podem ser fotos de comícios, reuniões e eventos. Faremos questão de registrar a sua colaboração ao final do texto.  Nosso contato de whatshapp: (81) 99521-6544 (TIM)/(81) 97310-1317, ou ligue para 98544-4677 (OI). Se preferir, envie para o E-mail: [email protected] [...]
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