Comissões da Alepe debateram em conjunto o vazamento de óleo no litoral pernambucano

Comissões da Alepe debateram em conjunto o vazamento de óleo no litoral pernambucano

Uma discussão humanizada sobre o futuro das áreas afetadas pelo vazamento de óleo nas praias do Nordeste. Assim foi a audiência pública realizada em conjunto pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo e pela Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta quarta-feira, 30. O presidente da CDET, deputado estadual Erick Lessa, deixou claro que o objetivo do evento foi construir encaminhamentos para garantir as atividades turísticas e econômicas das regiões. “Em um momento tão delicado quanto este, temos de deixar de lado as diferenças de matizes políticas e buscar soluções para o que está acontecendo. Se ficarmos fazendo debates ideológicos, vamos tergiversar o assunto mais importante: como as pessoas que vivem das atividades no litoral se sustentarão”, declarou.   Além de um debate ambiental, o óleo nas praias também impacta os aspectos econômicos e sociais das localidades atingidas. Levantamentos apontam que cerca de 30 mil pessoas dependem da pesca em Pernambuco, entre pescadores e familiares. Um dos tópicos mais evidenciados foi a qualidade dos produtos e da água para utilização recreativa. Durante a audiência, a pescadora Valéria Maria disse que a categoria está vivendo um momento crítico. “O pescador não é pobre, mas é assim que nós estamos nos sentindo. Eu, por exemplo, não tenho certeza se conseguirei pagar a mensalidade da escola da minha filha no próximo mês”, desabafou. O presidente da CMA, deputado estadual Wanderson Florêncio, destacou o caráter democrático da audiência. “Todas as falas foram registradas, para a formulação de documentos que serão encaminhados aos órgãos responsáveis. Queremos um estudo urgente para, através de instrumentos legislativos, o Governo Estadual acolha os profissionais prejudicados com a situação do óleo, ou lidere este processo com o Governo Federal, já que não sabemos a duração dos impactos do óleo nas praias”, disse. Estiveram na audiência a deputada estadual Alessandra Vieira, autora da propositura; os deputados estaduais Romero Sales Filho e João Paulo; o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral; a vice-presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella; o promotor André Felipe Barbosa; o defensor público Henrique da Fonte; o superintendente da Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco, Bertrand Alencar; o tenente-coronel Ferraz, da Defesa Civil; a presidente do Conselho da Pastoral dos Pescadores, Laurineide Santana; o professor de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco, Marcus André; o secretário de Governo do Município de Itapissuma, Jeferson Menezes; o representante da Plataforma Monitora, Henrique Espírito Santo; Onda Limpa para Gerações Futuras, Istevão Santos; Meu Mundo Mais Verde, Felipe Meireles; Copama, Reginaldo Pereira; Bigu Comunicativismo, Thiago Joerdan; Salve Maracaípe; Movimento Amazônia na Rua – Recife, Alice Gabino; presidente da Associação de Pescadores do Cabo de Santo Agostinho, Glicelia Maria; ONG Caranguejo Uçá, Edyson Fly; Grupo Curumim, Sueli Valongueiro; a presidente da Colônia Pescadores Barra de Sirinhaém, Arlene Costa; e o conselheiro da Reserva Extrativista Ataú de Goiana, Edeburgo Muniz, entre outros.


Uma discussão humanizada sobre o futuro das áreas afetadas pelo vazamento de óleo nas praias do Nordeste. Assim foi a audiência pública realizada em conjunto pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo e pela Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta quarta-feira, 30.

O presidente da CDET, deputado estadual Erick Lessa, deixou claro que o objetivo do evento foi construir encaminhamentos para garantir as atividades turísticas e econômicas das regiões. “Em um momento tão delicado quanto este, temos de deixar de lado as diferenças de matizes políticas e buscar soluções para o que está acontecendo. Se ficarmos fazendo debates ideológicos, vamos tergiversar o assunto mais importante: como as pessoas que vivem das atividades no litoral se sustentarão”, declarou.

 

Além de um debate ambiental, o óleo nas praias também impacta os aspectos econômicos e sociais das localidades atingidas. Levantamentos apontam que cerca de 30 mil pessoas dependem da pesca em Pernambuco, entre pescadores e familiares. Um dos tópicos mais evidenciados foi a qualidade dos produtos e da água para utilização recreativa.

Durante a audiência, a pescadora Valéria Maria disse que a categoria está vivendo um momento crítico. “O pescador não é pobre, mas é assim que nós estamos nos sentindo. Eu, por exemplo, não tenho certeza se conseguirei pagar a mensalidade da escola da minha filha no próximo mês”, desabafou.

O presidente da CMA, deputado estadual Wanderson Florêncio, destacou o caráter democrático da audiência. “Todas as falas foram registradas, para a formulação de documentos que serão encaminhados aos órgãos responsáveis. Queremos um estudo urgente para, através de instrumentos legislativos, o Governo Estadual acolha os profissionais prejudicados com a situação do óleo, ou lidere este processo com o Governo Federal, já que não sabemos a duração dos impactos do óleo nas praias”, disse.

Estiveram na audiência a deputada estadual Alessandra Vieira, autora da propositura; os deputados estaduais Romero Sales Filho e João Paulo; o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral; a vice-presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella; o promotor André Felipe Barbosa; o defensor público Henrique da Fonte; o superintendente da Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco, Bertrand Alencar; o tenente-coronel Ferraz, da Defesa Civil; a presidente do Conselho da Pastoral dos Pescadores, Laurineide Santana; o professor de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco, Marcus André; o secretário de Governo do Município de Itapissuma, Jeferson Menezes; o representante da Plataforma Monitora, Henrique Espírito Santo; Onda Limpa para Gerações Futuras, Istevão Santos; Meu Mundo Mais Verde, Felipe Meireles; Copama, Reginaldo Pereira; Bigu Comunicativismo, Thiago Joerdan; Salve Maracaípe; Movimento Amazônia na Rua – Recife, Alice Gabino; presidente da Associação de Pescadores do Cabo de Santo Agostinho, Glicelia Maria; ONG Caranguejo Uçá, Edyson Fly; Grupo Curumim, Sueli Valongueiro; a presidente da Colônia Pescadores Barra de Sirinhaém, Arlene Costa; e o conselheiro da Reserva Extrativista Ataú de Goiana, Edeburgo Muniz, entre outros.

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