A desativação das 358 câmeras de monitoramento da Secretaria de Defesa Social (SDS) nas áreas da capital pernambucana e nos municípios de Olinda (Região Metropolitana), Caruaru (Agreste Central) e Petrolina (Sertão do São Francisco) gerou reações críticas durante a sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nessa segunda-feira (4).
A Delegada Gleide Ângelo foi uma das parlamentares que foi à tribuna para falar sobre o assunto.
Ela associou o desligamento das câmeras de monitoramento a falhas de planejamento por parte da gestão estadual. Além disso, criticou o Executivo pernambucano por não prever recursos destinados à valorização dos profissionais de segurança pública no Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA) de 2024 encaminhado à Alepe.
A parlamentar registrou, no entanto, que a Comissão de Finanças aprovou emendas que garantem um aumento de verba para o setor.
De acordo com a deputada, o colegiado deu aprovação a uma emenda que destina R$ 80 milhões para a contratação de 1 mil policiais penais e outra de R$ 63 milhões para conceder reajuste salarial aos profissionais da Polícia Civil. O relatório final do PLOA também incluiu R$ 115 milhões para eliminar as faixas salariais de policiais e bombeiros militares.
“Na LOA e no PPA enviados à Alepe não havia uma linha sequer sobre valorização profissional, contratação de policiais e fortalecimento da segurança pública”, afirmou.