O Programa Nacional de Crédito Fundiário tem como objetivo principal o acesso à terra, contribuindo para a redução da pobreza rural, gerando oportunidade, autonomia e fortalecimento da agricultura familiar, alicerçado na melhoria da qualidade de vida, geração de renda, segurança alimentar e sucessão no campo para agricultores familiares.
O potencial beneficiário deve ter, no mínimo, cinco anos de experiência rural nos últimos 15 anos. O programa prevê, ainda, ações de incentivo aos jovens e projetos especiais para o convívio com o semiárido e o meio ambiente. O programa conta com três linhas de crédito para atender os diferentes públicos da agricultura familiar. A linha que o trabalhador rural poderá acessar dependerá do perfil e do patrimônio familiar.
Afim de combater o êxodo rural, o PNCF tem como objetivo, fomentar e fortalecer o engajamento da juventude que estuda em escolas agrícolas ou que já estão cursando alguma graduação nas áreas de engenharia ambiental, florestal, zootecnia e afins. Para o gerente do Credito Fundiário em Pernambuco Cleodon Ricardo, o programa deverá alavancar o interesse da juventude pelo fato de que eles já poderão sair do curso direto para pôr em prática todas às técnicas em sua própria terra.
Incentivar o jovem produtor e os filhos de produtores rurais a investirem na agricultura familiar, com qualidade e inovações tecnológicas, que possam garantir a geração de renda e sua permanência no meio agrícola. Foi com essa proposta que o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) lançou uma nova linha de crédito: o Plano Nacional de Crédito Fundiário Jovem. A novidade foi divulgada durante reunião realizada no auditório da Superintendência Federal de Agricultura.
A autonomia e a descentralização são as principais marcas do programa. As famílias são as responsáveis pela escolha da terra e negociação do preço, além da elaboração da proposta de financiamento. O PNCF possui condições diferenciadas de acordo com o valor do financiamento, e o prazo de pagamento é de até 35 anos, com 36 meses de carência. O programa apoia-se nos princípios da participação, controle social, transparência e descentralização.
Além da terra, o agricultor pode construir sua casa, preparar o solo, comprar implementos, ter acompanhamento técnico e o que mais for necessário para se desenvolver de forma independente e autônoma. O financiamento pode ser individual ou coletivo.