Prefeito de Itapissuma, Zé de Irmã Teca conversou com o blog Ponto de Vista sobre as movimentações políticas que acontecem este ano, visando principalmente as eleições de 2024, que serão realizadas em outubro.
Zé de Irmã Teca falou sobre alianças, oposição e o nome que receberá o apoio para ser seu substituto no comando do município. Questionado sobre as mudanças que vêm acontecendo em Itapissuma, ele respondeu.
“São movimentações que fazem parte da política. Em 2016, quando eu me tornei candidato a prefeito do município, eu estava presidente da Câmara e foi via pesquisas eleitorais na época que colocavam o nome da gente (que a candidatura foi definida). Cal Volia é um político que sabe fazer algumas leituras e tem entendimento, e na época abraçou a causa da gente. Eu já era vereador por dois mandatos, minha mãe vice-prefeita do município, e nós fomos vereadores juntos e ele veio e abraçou o nosso projeto”, iniciou.
“Respeito o movimento que foi feito (do lançamento da pré-candidatura). Cal teve um problema jurídico no curso, teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas, depois confirmado pela própria Câmara. o grupo à que ele se associa foi o grupo que rejeitou as contas dele. E aí ele acha que tem a possibilidade jurídica viabilizada de fazer essa nova tentativa, mas nós tivemos conversas transparentes, conversas verdadeiras, ele mesmo afirmou para mim no final do ano retrasado que, sob judice, não tentaria uma candidatura, que a candidatura do meu sobrinho seria um caminho natural, e a gente também fez pesquisas desde o mês de abril do meu sobrinho, que liderava todas as pesquisas internas que a gente fazia, então a gente consulta sempre quem manda no jogo”, continuou.
Zé também foi indagado se a atitude de Cal Volia, de se lançar como pré-candidato em Itapissuma, foi uma espécie de ‘traição’ a ele, visto que o alinhamento entre os dois era constante. Ele enfatizou a importância do livre arbítrio e do direito de cada indivíduo de buscar seus próprios caminhos.
O prefeito também destacou a confiança na continuidade do governo, mencionando seu sobrinho, um vereador jovem e promissor, como um potencial sucessor. Ele descreveu-o como preparado, equilibrado e determinado, ressaltando sua participação na “escola” governamental e sua capacidade de manter o modelo de gestão aprovado pela população.
“Eu não vou usar essa palavra forte traição, eu falo de decisão. Na vida da gente decide, né? Então acho que o ciclo que se fechou, ele tem o direito dele de fazer as tentativas, o GG tem um sonho dele, como ele falou na Câmara Municipal, assim como a gente que tem um governo aprovado por 90% dos eleitores tem o direito de colocar a discussão da população a continuidade desse governo exitoso. E eu tenho um sobrinho que é vereador, um jovem de 26 anos, preparado, equilibrado, determinado, cheio de vontade e que participou da nossa escola e é o único que sem dúvida vai dar continuidade a esse modelo que a população aprovou. Então não trato como traição, eu trato como movimento de decisão. E na vida a gente decide todos os dias. Eles tomaram a decisão deles. A gente respeitou, não tirei ninguém do grupo. Respeitei todas as estruturas. Vamos para uma eleição com todo respeito”, concluiu.
