A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual comparou as ações militares de Israel contra palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto, gerou discussões durante a reunião plenária desta segunda-feira (19). Parlamentares expressaram opiniões diversas em relação ao discurso do presidente da República.
O deputado João Paulo (PT) manifestou solidariedade aos palestinos e apoiou o posicionamento de Lula, que foi considerado persona non grata em Israel após os comentários feitos no domingo (18). Para João Paulo, o presidente agiu corretamente ao deixar clara a posição da diplomacia brasileira de não aceitar o massacre das populações de Gaza.
“O genocídio de Israel é uma retaliação desproporcional ao ataque do grupo Hamas ocorrida em Israel, também já condenada pelo Governo Brasileiro, e atinge civis inocentes no território em que querem apenas viver em paz em sua terra”, afirmou o petista, acrescentando que o apoio aos palestinos e à posição do presidente Lula “é compactuada por povos de todo o mundo e diversas entidades globais”.
Já o deputado Joel da Harpa (PL) reagiu à fala do presidente da República. Ele apresentou um voto de repúdio ao discurso proferido por Lula, e afirmou que comparar o conflito entre Israel e Hamas ao Holocausto é, no mínimo, “uma grande irresponsabilidade e uma vergonha para o povo brasileiro”.
