Humberto segue posição do PT e critica decisão brasileira na Venezuela

Humberto segue posição do PT e critica decisão brasileira na Venezuela

O líder da Oposição ao governo Bolsonaro no Senado, Humberto Costa (PT), criticou a posição adotada pelo governo brasileiro que, junto com os Estados Unidos, reconheceu o governo autoproclamado pelo líder da oposição da Venezuela. O anúncio provocou um dia de tensões no país vizinho e, à tarde, o presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou o rompimento das relações diplomáticas entre o seu país e os EUA. Humberto reafirmou os termos do posicionamento adotado mais cedo pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Através de nota, Gleisi criticou duramente o governo brasileiro e declarou que "o Brasil só tem a perder" com a decisão de Bolsonaro. "A situação é muito preocupante e, ao mesmo tempo, é extremamente lamentável a posição adotada pelo governo brasileiro de se alinhar servilmente aos Estados Unidos. Ao invés de adotar medidas que levem à paz e à conciliação dos venezuelanos, Bolsonaro aposta na discórdia que pode desembocar numa guerra civil que afetaria fatalmente o país vizinho", afirmou Humberto, para quem, o alinhamento brasileiro ao governo americano, nesse nível, depõe contra a própria soberania do Brasil. Jair Bolsonaro reafirmou a intenção do presidente americano, Donald Trump, que colocou entre as alternativas possíveis uma intervenção militar americana na Venezuela. À noite, no entanto, o vice-presidente e presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, praticamente desmentiu Bolsonaro e afirmou que o "Brasil não participa de intervenção" e justificou: "Não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos de outros países". "Trata-se de mais uma posição insana essa de Bolsonaro , que, pelo que se vê, não encontra respaldo nem mesmo entre a totalidade dos seus apoiadores", disse Humberto Costa.

Senador Humberto Costa (PT-PE) – Foto: Roberto Stuckert

O líder da Oposição ao governo Bolsonaro no Senado, Humberto Costa (PT), criticou a posição adotada pelo governo brasileiro que, junto com os Estados Unidos, reconheceu o governo autoproclamado pelo líder da oposição da Venezuela.

O anúncio provocou um dia de tensões no país vizinho e, à tarde, o presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou o rompimento das relações diplomáticas entre o seu país e os EUA.

Humberto reafirmou os termos do posicionamento adotado mais cedo pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Através de nota, Gleisi criticou duramente o governo brasileiro e declarou que “o Brasil só tem a perder” com a decisão de Bolsonaro.

“A situação é muito preocupante e, ao mesmo tempo, é extremamente lamentável a posição adotada pelo governo brasileiro de se alinhar servilmente aos Estados Unidos. Ao invés de adotar medidas que levem à paz e à conciliação dos venezuelanos, Bolsonaro aposta na discórdia que pode desembocar numa guerra civil que afetaria fatalmente o país vizinho”, afirmou Humberto, para quem, o alinhamento brasileiro ao governo americano, nesse nível, depõe contra a própria soberania do Brasil.

Jair Bolsonaro reafirmou a intenção do presidente americano, Donald Trump, que colocou entre as alternativas possíveis uma intervenção militar americana na Venezuela. À noite, no entanto, o vice-presidente e presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, praticamente desmentiu Bolsonaro e afirmou que o “Brasil não participa de intervenção” e justificou: “Não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos de outros países”.

“Trata-se de mais uma posição insana essa de Bolsonaro , que, pelo que se vê, não encontra respaldo nem mesmo entre a totalidade dos seus apoiadores”, disse Humberto Costa.

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