Incompetência da Compesa prejudica moradores de São José da Coroa Grande, Tamandaré e Barreiros

Incompetência da Compesa prejudica moradores de São José da Coroa Grande, Tamandaré e Barreiros

Em mais uma demonstração de ineficiência nos serviços prestados à população dos municípios de São José da Coroa Grande e Tamandaré, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) permite que moradores dessas cidades fiquem dias sem ter o abastecimento regular de água em suas residências e comércios. Com a chegada do verão, os municípios de São José da Coroa Grande e Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, são destino de uma grande quantidade de visitantes que aproveitam a alta estação para curtir as férias e desfrutar o sol e mar que estas cidades oferecem. O acréscimo de pessoas é tão grande, que estes municípios comumente chegam a ter a sua população quase que triplicada neste período, necessitando assim de uma atenção especial por parte dos órgãos governamentais quanto à ampliação dos serviços de saúde, recolhimento de lixo e abastecimento de água. No tocante aos dois primeiros serviços, a responsabilidade recai sobre as prefeituras, já em relação ao abastecimento de água, a atribuição pertence à Compesa, instituição ligada ao Governo do Estado. Infelizmente, entra ano e sai ano e a irregularidade no abastecimento de água durante este período nesses municípios persiste em continuar, tornando-se uma unanimidade em críticas por parte da população. Tenório Neto, que reside no bairro do Centro, em São José da Coroa Grande, informa que a falta de água tem gerado transtornos e risco à saúde. “Fazem 6 dias que não sabemos o que é agua nas torneiras. Quem tem um pouco mais de recursos compra água mineral, mas outros estão recorrendo a água de poço, o que gera um perigo à saúde, já que a água subterrânea pode apresentar contaminação”, disse preocupado. Um popular de Tamandaré, que preferiu ter a sua identidade preservada, contou ao Blog Ponto de Vista o constrangimento que teve que passar no dia de hoje por conta da falta de água. “É um absurdo. Fui a um restaurante na manhã de hoje e não pude sequer lavar a mão porque não havia água disponível. O restaurante até colocou álcool em gel para que eu pudesse fazer a higienização, mas isso com certeza irá gerar uma despesa a mais para aquele comércio. É lamentável o desrespeito da Compesa com a população”, lamentou. Talvez a Compesa tente se justificar sobre a ocorrência desse problema querendo colocar a culpa na demanda que é característica desta época nesses municípios, no entanto, em Barreiros, município localizado na mesma região e que não recebe um acréscimo em sua população no verão, também passa pelos mesmos problemas. Um morador do bairro dos Lotes, nos informou que sempre no início da manhã a água fornecida pela Compesa deixa de chegar na sua residência, retornando somente a partir das 22 horas, momento em que ele aproveita para encher a cisterna. Se já não bastassem os problemas ocasionados pela falta de água, moradores desses municípios também não cansam de reclamar que quando o abastecimento é normalizado a água que chega a suas casas vez por outra apresenta cor alaranjada e em alguns casos vem acompanhada de  odor forte, gerando incertezas quanto ao seu tratamento e qualidade. Até quando o Governo de Pernambuco e a Compesa se mostrarão insensíveis quanto a este problema que afeta milhares de pessoas e expõe a saúde da população ao risco? Escrito por Wellington Ribeiro

Em mais uma demonstração de ineficiência nos serviços prestados à população dos municípios de São José da Coroa Grande e Tamandaré, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) permite que moradores dessas cidades fiquem dias sem ter o abastecimento regular de água em suas residências e comércios.

Com a chegada do verão, os municípios de São José da Coroa Grande e Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, são destino de uma grande quantidade de visitantes que aproveitam a alta estação para curtir as férias e desfrutar o sol e mar que estas cidades oferecem. O acréscimo de pessoas é tão grande, que estes municípios comumente chegam a ter a sua população quase que triplicada neste período, necessitando assim de uma atenção especial por parte dos órgãos governamentais quanto à ampliação dos serviços de saúde, recolhimento de lixo e abastecimento de água.

No tocante aos dois primeiros serviços, a responsabilidade recai sobre as prefeituras, já em relação ao abastecimento de água, a atribuição pertence à Compesa, instituição ligada ao Governo do Estado.

Infelizmente, entra ano e sai ano e a irregularidade no abastecimento de água durante este período nesses municípios persiste em continuar, tornando-se uma unanimidade em críticas por parte da população.

Tenório Neto, que reside no bairro do Centro, em São José da Coroa Grande, informa que a falta de água tem gerado transtornos e risco à saúde. “Fazem 6 dias que não sabemos o que é agua nas torneiras. Quem tem um pouco mais de recursos compra água mineral, mas outros estão recorrendo a água de poço, o que gera um perigo à saúde, já que a água subterrânea pode apresentar contaminação”, disse preocupado.

Um popular de Tamandaré, que preferiu ter a sua identidade preservada, contou ao Blog Ponto de Vista o constrangimento que teve que passar no dia de hoje por conta da falta de água. “É um absurdo. Fui a um restaurante na manhã de hoje e não pude sequer lavar a mão porque não havia água disponível. O restaurante até colocou álcool em gel para que eu pudesse fazer a higienização, mas isso com certeza irá gerar uma despesa a mais para aquele comércio. É lamentável o desrespeito da Compesa com a população”, lamentou.

Talvez a Compesa tente se justificar sobre a ocorrência desse problema querendo colocar a culpa na demanda que é característica desta época nesses municípios, no entanto, em Barreiros, município localizado na mesma região e que não recebe um acréscimo em sua população no verão, também passa pelos mesmos problemas.

Um morador do bairro dos Lotes, nos informou que sempre no início da manhã a água fornecida pela Compesa deixa de chegar na sua residência, retornando somente a partir das 22 horas, momento em que ele aproveita para encher a cisterna.

Se já não bastassem os problemas ocasionados pela falta de água, moradores desses municípios também não cansam de reclamar que quando o abastecimento é normalizado a água que chega a suas casas vez por outra apresenta cor alaranjada e em alguns casos vem acompanhada de  odor forte, gerando incertezas quanto ao seu tratamento e qualidade.

Até quando o Governo de Pernambuco e a Compesa se mostrarão insensíveis quanto a este problema que afeta milhares de pessoas e expõe a saúde da população ao risco?

Escrito por Wellington Ribeiro

COMENTÁRIOS