IPA busca resguardar Rio São Francisco de contaminação por rejeitos de Brumadinho

IPA busca resguardar Rio São Francisco de contaminação por rejeitos de Brumadinho

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Odacy Amorim, busca uma estratégia para prevenir a contaminação dos rios que abastecem Pernambuco, em caso de acidentes, como o ocorrido em Brumadinho. O assunto foi tema da reunião realizada nesta quinta-feira (31/01), na sede do Instituto, com a participação de técnicos e pesquisadores das áreas de Recursos Hídricos e Pesquisa. A ideia é contribuir com o Grupo de Trabalho do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos. “A capilaridade do IPA, que está presente em 182 municípios pernambucanos, é fundamental para o sucesso dessa empreitada” destaca o presidente. “A preocupação com a segurança hídrica no estado é uma constante, mas temos que eliminar o risco de contaminação nos rios, principalmente do São Francisco, que é responsável pelo abastecimento de centenas de municípios em todo o Nordeste”, destaca Odacy. Para se ter ideia dos prejuízos a serem causados, o Vale do São Francisco gera mais empregos do que o ABC Paulista e a Agricultura Familiar é responsável por 70% do alimento que chega à mesa do consumidor pernambucano. “No vale do São Francisco existem milhares de famílias que dependem do rio. A fruticultura irrigada é a maior fonte de trabalho da região, gera renda e potencializa a economia. Por isso vamos fazer de tudo para proteger o rio São Francisco”, explica.  Para ele, é necessário obter um posicionamento do Governo Federal e de Minas Gerais, quanto às 80 barragens que ainda estão em situação de risco, naquela região. “Não adianta falar em novos investimentos, sem que haja manutenção do que estão em funcionamento, proteção à vida e ao Meio Ambiente”, ressalta. Segundo Odacy, é necessário resguardar as 380 barragens que Pernambuco reúne desse tipo de desastre. “Já existe o monitoramento e acompanhamento dessas áreas, mas mesmo assim o risco de contaminação é iminente”, afirmou. A Agência Nacional de Águas deve emitir um parecer até sábado (02) sobre a possibilidade dos rejeitos chegarem ao São Francisco.

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Odacy Amorim, busca uma estratégia para prevenir a contaminação dos rios que abastecem Pernambuco, em caso de acidentes, como o ocorrido em Brumadinho. O assunto foi tema da reunião realizada nesta quinta-feira (31/01), na sede do Instituto, com a participação de técnicos e pesquisadores das áreas de Recursos Hídricos e Pesquisa.

A ideia é contribuir com o Grupo de Trabalho do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos. “A capilaridade do IPA, que está presente em 182 municípios pernambucanos, é fundamental para o sucesso dessa empreitada” destaca o presidente.

“A preocupação com a segurança hídrica no estado é uma constante, mas temos que eliminar o risco de contaminação nos rios, principalmente do São Francisco, que é responsável pelo abastecimento de centenas de municípios em todo o Nordeste”, destaca Odacy. Para se ter ideia dos prejuízos a serem causados, o Vale do São Francisco gera mais empregos do que o ABC Paulista e a Agricultura Familiar é responsável por 70% do alimento que chega à mesa do consumidor pernambucano.

“No vale do São Francisco existem milhares de famílias que dependem do rio. A fruticultura irrigada é a maior fonte de trabalho da região, gera renda e potencializa a economia. Por isso vamos fazer de tudo para proteger o rio São Francisco”, explica. 

Para ele, é necessário obter um posicionamento do Governo Federal e de Minas Gerais, quanto às 80 barragens que ainda estão em situação de risco, naquela região. “Não adianta falar em novos investimentos, sem que haja manutenção do que estão em funcionamento, proteção à vida e ao Meio Ambiente”, ressalta. Segundo Odacy, é necessário resguardar as 380 barragens que Pernambuco reúne desse tipo de desastre.

“Já existe o monitoramento e acompanhamento dessas áreas, mas mesmo assim o risco de contaminação é iminente”, afirmou. A Agência Nacional de Águas deve emitir um parecer até sábado (02) sobre a possibilidade dos rejeitos chegarem ao São Francisco.

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