Em agenda na Câmara de Vereadores do Recife nesta quinta (01/02) para participar da abertura dos trabalhos legislativos, o prefeito do Recife João Campos (PSB) concedeu entrevista e falou sobre a batalha que trava com a governadora Raquel Lyra que determinou o retorno dos funcionários
públicos do Estado que estão cedidos à Prefeitura do Recife. O decreto de Raquel Lyra atinge 87 servidores, entre quadros que estão à frente de secretarias e de outros postos estratégicos em áreas como a saúde. João Campos entrou com uma ação no Tribunal de Contas do Estado na tentativa de evitar a saída dos servidores.
“Todos os servidores estão a pelo menos três anos e em uma média acima de dez anos. Não há nenhum pedido de cessão nova. Absolutamente nenhuma. São servidores públicos que escolheram a missão de vida servir ao público, servir as pessoas. Isso é uma prática de cessão que acontece de forma institucional no Brasil inteiro”, disse João Campos que fez questão de lembrar que durante o Governo Bolsonaro teve vários servidores do Governo Federal que estavam cedidos à Prefeitura do Recife.
O prefeito também ressaltou a importância da manutenção dos servidores na Prefeitura. “A gente como prefeito do Recife tem que defender os interesses do Recife. Serviços essenciais não podem ser descontinuados”, lembrou destacando os trabalhos realizados por Maíra Fischer, Fred Amâncio e Rafael Figueiredo, servidores do Estado que comandam as secretarias municipais de Finanças; Educação; e Ciência e Tecnologia, respectivamente.
“Todas as solicitações foram feitas e agora cabe ao Tribunal fazer o julgamento e a gente vai respeitar o julgamento do Tribunal”, finalizou o gestor recifense.
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