Joel da Harpa defende implantação da Ferrovia do Sol

Projeto prevê um circuito ferroviário de última geração interligando o litoral do Nordeste

Circula nas redes sociais vídeo que destaca a implantação um circuito ferroviário completo, com nove estações de última geração, interligando toda a região Nordeste pelo litoral, promovendo verdadeira revolução no turismo e na economia. De autoria de um senador maranhense, o projeto acaba de ganhar, em Pernambuco, um grande defensor: o Deputado Joel da Harpa.

Para Joel, é momento das lideranças de cada estado nordestino unir forças e lutar para que o projeto saia do papel. “É uma ideia maravilhosa e seria um importante legado deixado pelo Governo Bolsonaro para o nosso Nordeste. É hora de governadores, parlamentares estaduais e federais deixarem diferenças políticas de lado e pensarem no imenso ganho para nossa região.”, afirma.

A ideia é ligar o Maranhão ao estado da Bahia, passando por toda a costa nordestina. A proposta, batizada de Ferrovia do Sol, deve aumentar o potencial turístico e logístico do Brasil. “Claro que precisa algumas adequações como, por exemplo, além de uma estação no Litoral Sul, inserir uma no Litoral Norte do estado, levando a em conta a localização e também as riquezas de Itamaracá, Igarassu, Itapissuma, Goiana, Abreu e Lima e Paulista”, explica.

As discussões sobre uma ferrovia unindo o Nordeste vem desde 2013 e a primeira menção foi aparece no blog Viaje de Trem em junho daquele ano. A publicação, intitulada “Trilhos imaginários do Brasil 1 – Ferrovia do Sol”, imaginava como seria uma linha que saísse de Fortaleza (CE), passasse por todo o litoral nordestino e chegasse a Salvador (BA).

Há notícias de que o Ministério do Desenvolvimento Regional, ao qual o Sudene é vinculado, afirmou que atualmente, existem discussões para que a Superintendência retome os estudos de viabilidade da ‘Ferrovia do Sol'”. A última informação pública disponível sobre o empreendimento é de 2015.

Na época, uma reunião de lideranças da Sudene com o secretário de Turismo do Rio Grande do Norte em que planos para a ferrovia foram abordados. Foi discutida a necessidade de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a implantação e exploração da linha férrea e o custo da obra chegou a ser estimado em R$ 10 bilhões.

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