Lei que proíbe canudos de plástico em Pernambuco tramita na ALEPE

Lei que proíbe canudos de plástico em Pernambuco tramita na ALEPE

Considerado pela ONU o maior desafio ambiental do século 21, a produção de plástico aumentou 2073% em dez anos, de acordo com estudo divulgado no Fórum Econômico Mundial de Davos. Diante do impacto ambiental provocado pelo consumo e o descarte de resíduos plásticos, governos de todo o mundo se mobilizam para adotar medidas de restrição ao uso do material. Em Pernambuco, tramita na Assembleia Legislativa Projeto de Lei que proíbe a comercialização e distribuição gratuita de canudos de plástico. O texto prevê a utilização do utensílio produzido com papel ou outro material biodegradável. “A medida segue tendência global e é também uma forma de chamar a atenção para os malefícios provocados pelo consumo impensado dos produtos derivados de plástico, que apresentam incontornáveis impactos ambientais”, afirma a deputada Simone Santana, autora da proposição.  A campanha pela restrição ao uso dos canudos de plástico ganhou força com a descoberta de que fragmentos do material estão contaminando os oceanos e já entraram nas cadeias alimentares marinhas. Além de ameaçar centenas de espécies de animais, o perigo pode colocar em risco a vida humana. Cerca de 60% do oxigênio que mantém a humanidade são produzidos por organismos marinhos que fazem fotossíntese. “Sei que não basta eliminar o uso dos canudos de plástico. Mas a partir de uma mudança de hábito simples como esta, é possível repensar todo o nosso consumo”, avalia Simone Santana. Estima-se que, anualmente, de 8 a 13 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos. Mais de 40% de todo o plástico fabricado durante 150 anos foi usado apenas uma vez antes do descarte. Saiba mais O Projeto de Lei Nº68/2019 prevê a proibição da comercialização e distribuição dos canudos plásticos a partir de 2022. O período foi estimado para que os comerciantes se adaptem à nova legislação. Após o prazo, a multa para quem descumprir a norma pode variar entre R$ 500 e R$ 5 mil.

Considerado pela ONU o maior desafio ambiental do século 21, a produção de plástico aumentou 2073% em dez anos, de acordo com estudo divulgado no Fórum Econômico Mundial de Davos. Diante do impacto ambiental provocado pelo consumo e o descarte de resíduos plásticos, governos de todo o mundo se mobilizam para adotar medidas de restrição ao uso do material. Em Pernambuco, tramita na Assembleia Legislativa Projeto de Lei que proíbe a comercialização e distribuição gratuita de canudos de plástico. O texto prevê a utilização do utensílio produzido com papel ou outro material biodegradável.

“A medida segue tendência global e é também uma forma de chamar a atenção para os malefícios provocados pelo consumo impensado dos produtos derivados de plástico, que apresentam incontornáveis impactos ambientais”, afirma a deputada Simone Santana, autora da proposição. 

A campanha pela restrição ao uso dos canudos de plástico ganhou força com a descoberta de que fragmentos do material estão contaminando os oceanos e já entraram nas cadeias alimentares marinhas. Além de ameaçar centenas de espécies de animais, o perigo pode colocar em risco a vida humana. Cerca de 60% do oxigênio que mantém a humanidade são produzidos por organismos marinhos que fazem fotossíntese.

“Sei que não basta eliminar o uso dos canudos de plástico. Mas a partir de uma mudança de hábito simples como esta, é possível repensar todo o nosso consumo”, avalia Simone Santana. Estima-se que, anualmente, de 8 a 13 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos. Mais de 40% de todo o plástico fabricado durante 150 anos foi usado apenas uma vez antes do descarte.

Saiba mais

O Projeto de Lei Nº68/2019 prevê a proibição da comercialização e distribuição dos canudos plásticos a partir de 2022. O período foi estimado para que os comerciantes se adaptem à nova legislação. Após o prazo, a multa para quem descumprir a norma pode variar entre R$ 500 e R$ 5 mil.

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